Antes de jogar o Batman: Arkham Asylum eu via muitas pessoas elogiando o game e após encarar a sua campanha principal, pude comprovar que elas tinham razão. Durante todo o jogo me diverti bastante e a minha única reclamação foi a de que usamos a visão de detetive praticamente durante too o tempo, algo que poderia ser melhor balanceado, mas para muita gente o pior foi falta de um modo multiplayer. Como atualmente todo jogo permite que os jogadores se enfrentem através da internet, com o anúncio da sequência seria natural que o Arkham City entrasse na dança e após diversos rumores falarem sobre o assunto, a Rocksteady Studio tratou de eliminar a possibilidade e o motivo foi explicado por Dax Ginn, diretor de marketing da companhia.
“É o tipo de coisa que você poderia pensar que é legal, mas quando começa a pensar o que isso significa por uma perspectiva de desenvolvimento, dividir os esforços para fazer uma campanha single-player e o modo multiplayer pode acabar significando a criação de dois jogos medianos.”
Uma solução para este problema e que vem sendo adotada por algumas companhias é terceirizar a criação do multiplayer, o que teoricamente poderia fazer com que apenas esse modo pudesse ser prejudicado, mas como um eterno defensor das boas histórias e do single-player, eu só posso agradecer aos ingleses por terem se preocupado mais em entregar um jogo que seja muito bom, ao invés de tentarem vender mais algumas cópias. Se para ter um game de melhor qualidade é necessário que a sua vida útil seja comprometida, o que muitas vezes significa apenas um descerebrado mata-mata, então eu apoio a atitude da Rocksteady sem pensar duas vezes.
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