Kim Jong Un manda matar 12 estrelas pop da Coréia do Norte, incluindo ex namorada.

Coreia do Norte: 12 estrelas do pop norte-coreanas são executadas, incluindo ex-namorada do ditador



Doze estrelas do pop norte-coreanas foram fuziladas na semana passada sob ordens de Kim Jong Un, incluindo a cantora Hyon Song Wol, uma mulher que dizem ser a antiga namorada dele.

Foi reportado que o grupo foi detido no dia 17 de agosto sob acusações de ter violado leis de pornografia por estar supostamente se filmando em uma apresentação com atos sexuais e vendendo essas gravações. Três dias depois, o grupo, de 12 pessoas, que se apresenta na banda de Hyon chamada The Unhasu Orchestra foi morto por uma metralhadora. Também foi dito que os familiares próximos e integrantes de outros grupos pop norte-coreanos foram forçados a assistir a execução e, em seguida, foram mandados para campos de prisão.

“Eles foram executados com metralhadoras enquanto os principais integrantes do The Unhasu Orchestra, Wangjaesan Light Band e Moranbong Band, assim como famílias das vítimas tiveram que assistir“, foi reportado por uma fonte chinesa. O restante do grupo foi separado. Alguns foram encontrados com bíblias e foram considerados dissidentes políticos.

Acredita-se que Kim Jong Un começou seu relacionamento com Hyon há 10 anos e rumores continuam de que o relacionamento continuava durante seu casamento com Ri Sol Ju, que também foi integrante do The Unhasu Orchestra. Uma teoria para essa súbita batida policial é que Ri era contra Hyon estar sempre sendo falada na mídia.

Observadores da Coreia do Norte acreditam que as acusações de pornografia são sem fundamento. “Se essas pessoas tiverem feito apenas vídeos pornográficos, então não é de se acreditar que a punição delas fosse a execução“, Toshimitsu Shigemura, um professor da Universidade Waseda, em Tóquio, e uma autoridade sobre assuntos Norte Coreanos falou ao The Daily Telegraph.

“Ou, como a esposa de Kim pertencia ao mesmo grupo, é possível que essas execuções sejam mais sobre a esposa dele“, disse o Professor Shigemura.