PYONGYANG — A imprensa oficial norte-coreana anunciou nesta segunda-feira a vitória, com 100% dos votos e sem abstenção, do líder Kim Jong-Un nas eleições legislativas de domingo, absolutamente controladas e com apenas um candidato por circunscrição. Em cada uma das quase 700 divisões administrativas do país havia apenas um candidato, apresentado pelo partido único. Na circunscrição de Kim, todos os votos foram atribuídos ao dirigente, que além de deputado é comandante supremo das Forças Armadas e presidente da poderosa Comissão Nacional de Defesa. De acordo com a agência oficial, “isto expressa o apoio absoluto do povo e sua profunda confiança no supremo líder Kim Jong-Un”.
Durante a votação, a irmã mais nova do líder, Kim Yo-jong, fez sua primeira aparição oficial, o que sugere ela seja uma força em ascensão na hierarquia norte-coreana. A jovem, que estima-se ter 26 anos, foi apresentada na comitiva de Kim para votar numa sessão na universidade Kim Il-sung. Ela foi identificada pelo nome e o título honorífico de “camarada” pela televisão estatal e descrita como uma alta funcionária. Yo-jong já havia sido vista acompanhando seu irmão em ocasiões anteriores, mas nunca tinha sido identificada pelo nome.
As eleições para Assembleia Suprema do Povo acontecem a cada cinco anos e estas foram as primeiras sob o comando de Kim Jong-Un, que assumiu o poder após a morte do pai, Kim Jong-Il, em dezembro de 2011. A votação, em que os eleitores podem optar apenas entre “sim” e “não”, serve mais às autoridades para detectar as deserções no exterior. A lei afirma o voto é facultativo, mas a imprensa estatal destacou que todos os eleitores registrados compareceram aos locais de votação, com exceção daqueles que estão fora do país.
Kim era o candidato na circunscrição número 111, a do Monte Paektu. Este monte tem uma dimensão sagrada para os coreanos e, segundo a propaganda, Kim Jong-Il nasceu neste local. A assembleia se reúne apenas uma ou duas vezes por anos para confirmar as decisões tomadas pelo Partido dos Trabalhadores.
A votação serve ao regime para atualizar o censo, já que os funcionários responsáveis por organizar o processo visitam todas as residências para confirmar a presença ou ausência de eleitores registrados. A lista de candidatos também serve aos analistas estrangeiros para conhecer as promoções ou punições de dirigentes do regime.
http://oglobo.globo.com/mundo/coreia-do-norte-anuncia-eleicao-com-100-dos-votos-para-kim-jong-un-11836774
Durante a votação, a irmã mais nova do líder, Kim Yo-jong, fez sua primeira aparição oficial, o que sugere ela seja uma força em ascensão na hierarquia norte-coreana. A jovem, que estima-se ter 26 anos, foi apresentada na comitiva de Kim para votar numa sessão na universidade Kim Il-sung. Ela foi identificada pelo nome e o título honorífico de “camarada” pela televisão estatal e descrita como uma alta funcionária. Yo-jong já havia sido vista acompanhando seu irmão em ocasiões anteriores, mas nunca tinha sido identificada pelo nome.
As eleições para Assembleia Suprema do Povo acontecem a cada cinco anos e estas foram as primeiras sob o comando de Kim Jong-Un, que assumiu o poder após a morte do pai, Kim Jong-Il, em dezembro de 2011. A votação, em que os eleitores podem optar apenas entre “sim” e “não”, serve mais às autoridades para detectar as deserções no exterior. A lei afirma o voto é facultativo, mas a imprensa estatal destacou que todos os eleitores registrados compareceram aos locais de votação, com exceção daqueles que estão fora do país.
Kim era o candidato na circunscrição número 111, a do Monte Paektu. Este monte tem uma dimensão sagrada para os coreanos e, segundo a propaganda, Kim Jong-Il nasceu neste local. A assembleia se reúne apenas uma ou duas vezes por anos para confirmar as decisões tomadas pelo Partido dos Trabalhadores.
A votação serve ao regime para atualizar o censo, já que os funcionários responsáveis por organizar o processo visitam todas as residências para confirmar a presença ou ausência de eleitores registrados. A lista de candidatos também serve aos analistas estrangeiros para conhecer as promoções ou punições de dirigentes do regime.
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