http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/copa-do-brasil/ultimas-noticias/2014/09/03/stjd-julga-o-gremio-por-caso-de-racismo-contra-o-goleiro-aranha.htm
Ryo_Hazuki escreveu:País de merda mesmo. Tomara que um atacante qualquer esmague com uma voadora a lata desse palnocu desse goleiro fundido e aposente esse maricas xiliquento de uma figa.
Antonio Neto escreveu:Ryo_Hazuki escreveu:País de merda mesmo. Tomara que um atacante qualquer esmague com uma voadora a lata desse palnocu desse goleiro fundido e aposente esse maricas xiliquento de uma figa.
ué a culpa é do goleiro?
e essas coisas acontecem na europa tb.
Antonio Neto escreveu:Ryo_Hazuki escreveu:País de merda mesmo. Tomara que um atacante qualquer esmague com uma voadora a lata desse palnocu desse goleiro fundido e aposente esse maricas xiliquento de uma figa.
ué a culpa é do goleiro?
e essas coisas acontecem na europa tb.
Dopefish escreveu:Decisão bem hipócrita. Melhor banir logo todos os times de todos os campeonatos e fechar a CBF.
Fúria escreveu:Dopefish escreveu:Decisão bem hipócrita. Melhor banir logo todos os times de todos os campeonatos e fechar a CBF.
Justo! E os clubes idealizarem uma liga entre eles... Seria perfeito! É logo a CBF que caga o pau nisso tudo.
Vítima, Aranha transforma indignação em preconceito
Antes de tudo, uma explicação: este texto não tem, de maneira alguma, a intenção de desmoralizar ou colocar em dúvida a credibilidade do goleiro Aranha, vítima de racismo na semana passada na partida entre Grêmio e Santos. Dito isso, vamos aos fatos.
Aranha é uma vítima. Uma vítima do preconceito. De um preconceito ocorrido dentro do estádio do meu time, a Arena, aquela mesmo, do Grêmio, do estado do Rio Grande do Sul, do país Brasil. Meu clube não é racista, minha torcida não é racista, meu povo não é racista. Mas dentro do meu clube, da minha torcida e do meu povo, existem racistas. Assim como existem em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Acre, na Ucrânia, em Barbados e em todos os lugares desse planeta.
Infelizmente, o preconceito existe. E este preconceito que vitima milhares e milhões de pessoas no mundo, muitas vezes nos passa despercebido, pois os preconceituosos estão reprimidos, escondidos, manifestando-se em seus íntimos. Mas porque não percebemos o racismo, não quer dizer que ele não exista. Ele existe e está aí do seu lado, em pessoas que você conhece e ama.
Mas o que fazer quando descobrimos um racista? A coisa certa a se fazer é denunciar. Com as denúncias, as autoridades se encarregam de investigar e punir aqueles que não merecem estar em sociedade com as verdadeiras pessoas de bem, aquelas que respeitam o próximo, independente do que seja. Assim, com as denúncias, sabemos onde os racistas estão e quantos eles são.
Para combater o racismo – e demais preconceitos – é preciso fazer campanhas, conscientizando os mal educados que somos todos iguais, independente da cor da nossa pele, de nossas ideologias e crenças. Fazer campanhas não quer dizer que estejamos resolvendo um problema que é só nosso; estamos brigando por um mundo melhor, para extirpar algo que assumimos que existe e que deve acabar.
Neste domingo, o "Fantástico", da TV Globo, apresentou uma longa entrevista com o goleiro (cerca de 7 minutos na televisão e, completa, de quase 27 minutos online), vítima de preconceito lá naquele local que eu já disse: o meu estádio, do meu time, no meu estado, no meu país. Nesta entrevista, Aranha aproveitou o momento para balbuciar algumas besteiras que me deixaram triste, besteiras como as dita para ele na Arena do Grêmio.
Aranha generalizou não só o Grêmio e sua torcida, como o povo gaúcho, dizendo, de forma leviana, que "deve ser a descendência deles". Afirmando que não nos sentimos brasileiros, o goleiro alega que o Hino Nacional Brasileiro parou de ser tocado porque não gostávamos dele e do Brasil. E em partes até tem razão, os gaúchos têm um apego muito grande ao Hino Rio-Grandense, mas somos brasileiros e não negamos. Se quiséssemos nos separar do Brasil, teríamos dado ouvido para os parcos e pobres movimentos separatistas, dos quais nós ridicularizamos e nem levamos em consideração. Mas o que isso tem a ver com preconceito étnico? Não faço idéia.
De forma cega, Aranha foi destilando besteiras em cima de besteiras em cima dos gaúchos. "Tenho que ser mais inteligente que aquele povo", disse ele. Mas o pior foram suas críticas às nossas campanhas contra o racismo, na qual ele afirma: “Se eles fazem campanha, é porque aí tem algo”. Sim, Aranha. Aí tem algo, tem o racismo, o mesmo racismo que sofrestes aqui e que queremos extirpar da sociedade. Um racismo que não é exclusividade da torcida do Grêmio e do gaúcho. E que bom que fazemos campanhas contra o preconceito. Tenho pena daqueles que não fazem e se omitem de assunto tão sério.
E se nosso estado, o Rio Grande do Sul, tem o maior número de denúncias contra injúrias raciais e racismo: que bom. Sinal que não somos coniventes com atos ridículos de preconceito. Se os outros estados não denunciam: tenho pena também, sinal que se omitem frente a um crime que merece ser degringolado da sociedade mundial.
Aranha, tu és uma vítima do preconceito e lutaremos sempre contra ele e a teu favor. Só te peço, não sejas oportunista para crivar o povo gaúcho com asneiras. Certamente os bons gaúchos te apóiam e isso já está comprovado com tudo que vemos em prol da tua defesa.
Tu és uma vítima, Aranha, mas isso não te dá o poder para falar o que bem entende, pois toda vítima ainda pode virar agressor. Ser vítima não te torna um deus e estás, sim, aberto para ser criticado quando errar. E erraste.
Somos gremistas: azuis, pretos e brancos.
Somos gaúchos: azuis, vermelhos e de todas as cores.
Fonte: http://espnfc.espn.uol.com.br/gremio/imortal-acima-de-tudo/vitima-aranha-transforma-indignacao-em-preconceito
Quando jogamos fora do estado, onde 10 mil, 20mil, e muito mais, cantam em um só coro:"Gauuuuuchoooo Viaaaaadddoo!!!" Quando somos ridicularizados em certos programas de humor, sempre querendo nos fazer parecer um bando de bichas, isso não é considerado preconceito??
Henrico D. Santo escreveu:Fúria escreveu:Dopefish escreveu:Decisão bem hipócrita. Melhor banir logo todos os times de todos os campeonatos e fechar a CBF.
Justo! E os clubes idealizarem uma liga entre eles... Seria perfeito! É logo a CBF que caga o pau nisso tudo.
Tá mais que na hora de termos uma liga independente, sem precisar desse lixo da CBF.
E por causa dela que não torço para a Seleção do meu país.
Forza Azurra!
Guitto escreveu:Vítima, Aranha transforma indignação em preconceito
Antes de tudo, uma explicação: este texto não tem, de maneira alguma, a intenção de desmoralizar ou colocar em dúvida a credibilidade do goleiro Aranha, vítima de racismo na semana passada na partida entre Grêmio e Santos. Dito isso, vamos aos fatos.
Aranha é uma vítima. Uma vítima do preconceito. De um preconceito ocorrido dentro do estádio do meu time, a Arena, aquela mesmo, do Grêmio, do estado do Rio Grande do Sul, do país Brasil. Meu clube não é racista, minha torcida não é racista, meu povo não é racista. Mas dentro do meu clube, da minha torcida e do meu povo, existem racistas. Assim como existem em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Acre, na Ucrânia, em Barbados e em todos os lugares desse planeta.
Infelizmente, o preconceito existe. E este preconceito que vitima milhares e milhões de pessoas no mundo, muitas vezes nos passa despercebido, pois os preconceituosos estão reprimidos, escondidos, manifestando-se em seus íntimos. Mas porque não percebemos o racismo, não quer dizer que ele não exista. Ele existe e está aí do seu lado, em pessoas que você conhece e ama.
Mas o que fazer quando descobrimos um racista? A coisa certa a se fazer é denunciar. Com as denúncias, as autoridades se encarregam de investigar e punir aqueles que não merecem estar em sociedade com as verdadeiras pessoas de bem, aquelas que respeitam o próximo, independente do que seja. Assim, com as denúncias, sabemos onde os racistas estão e quantos eles são.
Para combater o racismo – e demais preconceitos – é preciso fazer campanhas, conscientizando os mal educados que somos todos iguais, independente da cor da nossa pele, de nossas ideologias e crenças. Fazer campanhas não quer dizer que estejamos resolvendo um problema que é só nosso; estamos brigando por um mundo melhor, para extirpar algo que assumimos que existe e que deve acabar.
Neste domingo, o "Fantástico", da TV Globo, apresentou uma longa entrevista com o goleiro (cerca de 7 minutos na televisão e, completa, de quase 27 minutos online), vítima de preconceito lá naquele local que eu já disse: o meu estádio, do meu time, no meu estado, no meu país. Nesta entrevista, Aranha aproveitou o momento para balbuciar algumas besteiras que me deixaram triste, besteiras como as dita para ele na Arena do Grêmio.
Aranha generalizou não só o Grêmio e sua torcida, como o povo gaúcho, dizendo, de forma leviana, que "deve ser a descendência deles". Afirmando que não nos sentimos brasileiros, o goleiro alega que o Hino Nacional Brasileiro parou de ser tocado porque não gostávamos dele e do Brasil. E em partes até tem razão, os gaúchos têm um apego muito grande ao Hino Rio-Grandense, mas somos brasileiros e não negamos. Se quiséssemos nos separar do Brasil, teríamos dado ouvido para os parcos e pobres movimentos separatistas, dos quais nós ridicularizamos e nem levamos em consideração. Mas o que isso tem a ver com preconceito étnico? Não faço idéia.
De forma cega, Aranha foi destilando besteiras em cima de besteiras em cima dos gaúchos. "Tenho que ser mais inteligente que aquele povo", disse ele. Mas o pior foram suas críticas às nossas campanhas contra o racismo, na qual ele afirma: “Se eles fazem campanha, é porque aí tem algo”. Sim, Aranha. Aí tem algo, tem o racismo, o mesmo racismo que sofrestes aqui e que queremos extirpar da sociedade. Um racismo que não é exclusividade da torcida do Grêmio e do gaúcho. E que bom que fazemos campanhas contra o preconceito. Tenho pena daqueles que não fazem e se omitem de assunto tão sério.
E se nosso estado, o Rio Grande do Sul, tem o maior número de denúncias contra injúrias raciais e racismo: que bom. Sinal que não somos coniventes com atos ridículos de preconceito. Se os outros estados não denunciam: tenho pena também, sinal que se omitem frente a um crime que merece ser degringolado da sociedade mundial.
Aranha, tu és uma vítima do preconceito e lutaremos sempre contra ele e a teu favor. Só te peço, não sejas oportunista para crivar o povo gaúcho com asneiras. Certamente os bons gaúchos te apóiam e isso já está comprovado com tudo que vemos em prol da tua defesa.
Tu és uma vítima, Aranha, mas isso não te dá o poder para falar o que bem entende, pois toda vítima ainda pode virar agressor. Ser vítima não te torna um deus e estás, sim, aberto para ser criticado quando errar. E erraste.
Somos gremistas: azuis, pretos e brancos.
Somos gaúchos: azuis, vermelhos e de todas as cores.
Fonte: http://espnfc.espn.uol.com.br/gremio/imortal-acima-de-tudo/vitima-aranha-transforma-indignacao-em-preconceito
Sem mais, amigos.