Acho que o importante é não compactuarmos com indignação seletiva. Estupro é algo horroroso e não deve acontecer com nenhuma mulher, nem com Sherazade nem com Maria do Rosário.
Dopefish escreveu:Acho que o importante é não compactuarmos com indignação seletiva. Estupro é algo horroroso e não deve acontecer com nenhuma mulher, nem com Sherazade nem com Maria do Rosário.
Dopefish escreveu:Acho que o importante é não compactuarmos com indignação seletiva. Estupro é algo horroroso e não deve acontecer com nenhuma mulher, nem com Sherazade nem com Maria do Rosário.
Guitto escreveu:http://www.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-9-projetos-de-lei-de-jair-bolsonaro/
Jair Bolsonaro>>>>>>>>>>>>>>>>>>Rosario.
bjdomagrO escreveu:Guitto escreveu:http://www.fatosdesconhecidos.com.br/conheca-9-projetos-de-lei-de-jair-bolsonaro/
Jair Bolsonaro>>>>>>>>>>>>>>>>>>Rosario.
http://portrasdamanchete.blogspot.com.br/2014/12/a-questao-nao-e-politica-mas-de-carater.html
Dcnautamarvete escreveu:A questão é distorcida pelos radicais. O problema da leniência penal está na inobservância do valor "justiça", sendo secundária, neste ponto, a questão da segurança pública.
Só se concebe que uma nação assegure, de fato, os direitos humanos se aqueles que são criminosos, ricos ou pobres, fardados ou civis, maiores ou menores, bonitos ou feios, forem responsabilizados proporcionalmente pelo crime praticado. E se o maior bem humano é a vida, óbvio que a pena dos assassinos e latrocidas deve ser alta e que tanto o processo quanto o cumprimento da pena devem ser especialmente rigorosos. Nem tanto pela segurança, mas muito mais pela gravidade objetiva do crime.
A comparação aleatória com o índice de criminalidade de outros países é argumentação inadequada de todo jeito, pois se os americanos sofrem, os japoneses estão dentre aqueles com menor número de homicídios e todo ano enforcam uns 8 ou 10 monstros. A relação de causa e efeito é pifiamente debatida pelos incautos. Ainda assim, os únicos americanos que fogem da "carnificina" de seu pais e vêm para o Brasil são os bandidos. Por que será?
Mas a questão principal costuma ser ignorada: o valor da vida humana e o sofrimento das vítimas. Quem nunca viu uma entrevista com mães chorando sobre os corpos dos filhos? O que elas pedem? Justiça. A cena se repete no país inteiro. Quando o sujeito pega uma pena simbólica, a sensação é a de injustiça extrema. E é justamente essa omissão do Estado que fomenta a chamada "justiça pelas próprias mãos" por aqueles que podem pagar, o que é sempre desastroso, pois converte-se em vingança e, com o tempo, vai alimentando uma serpente formada por "pistoleiros profissionais", "milícias" e outras pragas do gênero.
No final das contas, o que temos é uma visão política ideológica contraditória que, a pretexto de defender os direitos humanos, insiste em selecionar apenas os criminosos para proteger, sem qualquer amparo para as vítimas ou suas famílias (exceto quando são minorias com relevância política). O criminoso está sempre em primeiro lugar, com absurdos como: visitas íntimas, progressão relâmpago, saidinhas de vez em quando, remissão por "estudo" e por aí vai. Paula Tomaz passava de bicicleta em frente à casa de Glória Perez para provocá-la, depois de cumprir a curtíssima pena. Guilherme de Pádua entrou com uma ação para o Google nunca mais fazer referência entre seu nome e o crime que ele cometeu. Isso não é justo sob nenhuma perspectiva séria.
Por fim, acho que nosso pais tem muito mais o que aprender com nações mais desenvolvidas do que o contrário. Não adianta comparar com quem não teve os nossos problemas (Dinamarca, Noruega, Finlândia), mas sim com quem vivenciou as mesmas dificuldades e encontrou uma forma de superá-las, ou ao menos de minimizá-las e transmitir um pouc mais de sensação de justiça ao seu povo.
Guitto escreveu:Dcnautamarvete escreveu:A questão é distorcida pelos radicais. O problema da leniência penal está na inobservância do valor "justiça", sendo secundária, neste ponto, a questão da segurança pública.
Só se concebe que uma nação assegure, de fato, os direitos humanos se aqueles que são criminosos, ricos ou pobres, fardados ou civis, maiores ou menores, bonitos ou feios, forem responsabilizados proporcionalmente pelo crime praticado. E se o maior bem humano é a vida, óbvio que a pena dos assassinos e latrocidas deve ser alta e que tanto o processo quanto o cumprimento da pena devem ser especialmente rigorosos. Nem tanto pela segurança, mas muito mais pela gravidade objetiva do crime.
A comparação aleatória com o índice de criminalidade de outros países é argumentação inadequada de todo jeito, pois se os americanos sofrem, os japoneses estão dentre aqueles com menor número de homicídios e todo ano enforcam uns 8 ou 10 monstros. A relação de causa e efeito é pifiamente debatida pelos incautos. Ainda assim, os únicos americanos que fogem da "carnificina" de seu pais e vêm para o Brasil são os bandidos. Por que será?
Mas a questão principal costuma ser ignorada: o valor da vida humana e o sofrimento das vítimas. Quem nunca viu uma entrevista com mães chorando sobre os corpos dos filhos? O que elas pedem? Justiça. A cena se repete no país inteiro. Quando o sujeito pega uma pena simbólica, a sensação é a de injustiça extrema. E é justamente essa omissão do Estado que fomenta a chamada "justiça pelas próprias mãos" por aqueles que podem pagar, o que é sempre desastroso, pois converte-se em vingança e, com o tempo, vai alimentando uma serpente formada por "pistoleiros profissionais", "milícias" e outras pragas do gênero.
No final das contas, o que temos é uma visão política ideológica contraditória que, a pretexto de defender os direitos humanos, insiste em selecionar apenas os criminosos para proteger, sem qualquer amparo para as vítimas ou suas famílias (exceto quando são minorias com relevância política). O criminoso está sempre em primeiro lugar, com absurdos como: visitas íntimas, progressão relâmpago, saidinhas de vez em quando, remissão por "estudo" e por aí vai. Paula Tomaz passava de bicicleta em frente à casa de Glória Perez para provocá-la, depois de cumprir a curtíssima pena. Guilherme de Pádua entrou com uma ação para o Google nunca mais fazer referência entre seu nome e o crime que ele cometeu. Isso não é justo sob nenhuma perspectiva séria.
Por fim, acho que nosso pais tem muito mais o que aprender com nações mais desenvolvidas do que o contrário. Não adianta comparar com quem não teve os nossos problemas (Dinamarca, Noruega, Finlândia), mas sim com quem vivenciou as mesmas dificuldades e encontrou uma forma de superá-las, ou ao menos de minimizá-las e transmitir um pouc mais de sensação de justiça ao seu povo.
Concordo com praticamente tudo, em especial os pontos que destaquei.
Muito bom teu comentário.