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7 coisas que aprendi com o PSOL

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Antonio Neto
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Henrico D. Santo
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7 coisas que aprendi com o PSOL IMG_3070

Chama-se PSOL. É o partido do solzinho; a sigla que busca conciliar socialismo e liberdade.
Nascido há mais de uma década no coração do progressismo brasileiro, formado por dissidentes do Partido dos Trabalhadores – insatisfeitos com aquilo que entendiam como uma guinada à direita de Lula – o PSOL é identificado como um partido jovem, com uma forte presença nos campus universitários, pró-minorias e ciberativista. Em suma, alimenta um sentimento de pureza política e ideológica; a crença de que é diferente de tudo isso que está aí e que suas ideias podem mudar o mundo – um sentimento esvaziado no cenário político brasileiro.
Nesses anos todos, o partido de Luciana Genro, Jean Wyllys, Marcelo Freixo e Chico Alencar, fez uma série de discursos sobre muitos assuntos. Da economia aos direitos civis. Aqui, as 7 coisas que aprendi com eles.

1. Que é possível ter democracia sem democracia.

7 coisas que aprendi com o PSOL Cuba-189


O PSOL afirma defender um novo socialismo, que rompe com a repressão revolucionária e garante liberdade política – explícito no Art. 5º de seu Estatuto. Mas longe dos floreios retóricos, a realidade se esconde nas entrelinhas.


O partido apoia publicamente a ditadura venezuelana (e se você ainda tem alguma dúvida se o país vive um regime de exceção, sugiro ler essa matéria). No ano passado, suas lideranças acompanharam a eleição presidencial do país in loco e organizaram eventos de apoio a Maduro no Brasil. Nesse ano, o PSOL lançou moção de repúdio aos senadores que viajaram a Caracas para visitar lideranças políticas aprisionadas e perseguidas pela revolução, em apoio ao regime. Para o PSOL, a democracia sem democracia venezuelana é exemplo para o continente.

Nas últimas eleições, Luciana Genro – que está na foto acima fazendo ode ao simbolismo do punho cerrado na Praça da Revolução, em Havana – disse que Cuba não é exemplo de democracia. Há alguns anos, porém, ela e outros membros do partido (como Chico Alencar e Ivan Valente) lançaram nota em nome do PSOL em defesa da revolução.

“Cuba continua sendo uma grande referência revolucionária e seu futuro depende muito do que aconteça em nosso continente. Se continuam os processos abertos na Venezuela, Equador e Bolívia, Cuba não ficará isolada, pois aumentará a chance de fortalecimento da ALBA, uma nova forma de integração latino americana livre das políticas neoliberais que tanto massacram o nosso povo, proposta esta que infelizmente não tem sido apoiada pelo governo brasileiro.
Se Cuba resistiu à década da ofensiva neoliberal e aos ataques e pressões do governo BUSH foi pelas profundas raízes de sua revolução. Fidel Castro foi produto e líder maior ao lado de Che Guevara desta revolução que sustentou em meio a uma América Latina e um terceiro mundo dominado pela injustiça e pela pobreza.”


Aqui, das duas, uma: ou o PSOL acredita que as tais conquistas sociais cubanas valem o preço de uma ditadura, ao ponto de apoiá-la entusiasmadamente, ou a democracia só serve para o PSOL quando seus ideais não estão no poder.


2. Que taxar os ricos é mais importante que reduzir a carga tributária dos pobres.
7 coisas que aprendi com o PSOL 20120321181021_20120321_032LP_AB

O PSOL acredita que a tributação sobre grandes fortunas é mais do que uma necessidade, mas “uma obrigação moral num país com desigualdade abissal”, como o nosso.

No Brasil, cerca de 48,9% da renda dos mais pobres é destinada ao pagamento de impostos – enquanto para os mais ricos, eles pesam 26,3%. A carga tributária é um peso robusto sobre a vida do trabalhador brasileiro – que paga sempre muito caro em qualquer ocasião: quando nasce, quando morre, quando fica são e doente, quando trabalha e quando viaja em descanso. Cerca de 53% dos impostos coletados pelo governo brasileiros são pagos por pessoas que recebem até 3 salários mínimos. Para o PSOL, no entanto, mais importante do que uma ampla redução na carga tributária dos mais pobres, é o aumento dos impostos para os mais ricos. Só tem um problema: essa ideia não apenas não funciona, como gera um processo completamente inverso.

Como publicamos aqui, taxar os ricos não significa que eles irão pagar. Um estudo do think tank norte-americano Tax Foundation, um dos maiores e mais antigos centros de estudo dedicados à divulgação de pesquisas sobre efeitos de impostos na economia, demonstrou que impostos sobre patrimônio entre 0,5 e 2% para a camada mais rica da população traria uma diminuição de mais de 5% na média salarial dos Estados Unidos, uma diminuição de 6% do PIB, destruiria 1 milhão vagas de emprego e traria um ganho de somente 62 bilhões de dólares ao Estado – uma queda de 6% no PIB representaria cerca de 991 bilhões de dólares a menos na economia todos os anos. Essas estimativas foram feitas com base nas recomendações de Thomas Piketty, em O Capital no Século XXI.
Os estudiosos explicam que isso se deve a pelo menos um fator: os ricos não pagam essas taxas, de diversas maneiras.

“Piketty apresenta uma taxa sobre riqueza como sendo uma maneira bem orientada para reduzir a desigualdade. Isso seria supostamente tirar dos muito ricos sem atingir os pobres ou a classe média. Mas uma surpresa da análise quantitativa, em contraste, é que isso faria todo mundo mais pobre”, afirma Michael Schuyler, Doutor em Economia pela Universidade de Maryland e autor do estudo.


Ignorando qualquer base racional econômica, as políticas de aumento de impostos para os mais ricos do PSOL levam ao mesmo lugar: um país mais pobre.


3. Que a liberdade é um valor importante. Menos a de expressão.
7 coisas que aprendi com o PSOL Candidato_presidencia_Camara_-Chico-Alencar31012015_01

Além da liberdade política, o PSOL também diz defender a liberdade de expressão no Art 5º de seu Estatuto. Mas esse é um ponto inequivocamente traiçoeiro. Se há uma área em que o partido da liberdade e do socialismo rejeita é aquela que permite aos indivíduos o direito de se expressarem livremente.

Não foram poucos os casos em que o partido buscou a censura em relação a opiniões contrárias – mesmo quando execráveis, dignas de boicote (outra faceta da liberdade de expressão). Como diz o Partido da Causa Operária, outra agremiação de esquerda:

“A liberdade de expressão, completa e irrestrita é uma condição sine qua non para a existência das outras liberdades democráticas, ela é uma liberdade que engloba toda a sociedade e que precede todas as liberdades individuais.O primeiro dos direitos democráticos deve ser o de pensar, e naturalmente transmitir suas ideias sem medo de repressão, e para isso não pode estar entre os poderes do Estado decidir o que os cidadãos devem pensar e qual conteúdo pode ou não ser veiculado, não é atribuição do Estado decidir como podem ou não ser transmitidas essas ideias.”

Não existe meia liberdade de expressão. Ou ela é possível integralmente, ou só é possível um discurso pré-estabelecido. A liberdade de expressão não foi um conceito criado para que se defenda o direito de desejar bom dia no elevador – ela existe para que as maiores atrocidades possam ser ditas. Se não aceitarmos que as coisas que repudiamos possam ser expressadas, não há qualquer sentido em defendermos explicitamente a liberdade de expressão.

Para o PSOL, portanto, a liberdade é um valor importante. Mas só aquela que está em sintonia com os desejos e os discursos do partido.


4. Que grandes empresas fazem investimento em campanha. Partidos políticos não.
7 coisas que aprendi com o PSOL 362b51e0-2ba3-4d5c-8b76-c5af9fbe7b9a

O PSOL acredita que empresas não doam para partidos políticos: fazem investimentos. E por isso, o partido critica doações empresariais para campanhas eleitorais. Acredita que dessa forma, ajudará a coibir a corrupção – ainda que a prática não possua qualquer relação empírica com o resultado pretendido. Para o partido, campanhas devem ser pagas com dinheiro público – sim, sua grana deveria bancar integralmente a atuação do PSOL, ainda que você não concorde com suas ideias.

O que o partido não condena é o investimento político na corrupção: quando partidos alugam suas bases distantes de quaisquer pretensões ideológicas em troca de cargos, comissões ou tempos de tv. O próprio PSOL, em eleições locais, já se aliou com PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN – além de PSDB, DEM e PPS. Num momento em que, contra o impeachment, Dilma oferece cinco ministérios ao PMDB como troca de moeda para acalmá-lo, a indignação do PSOL é seletiva.
O partido que branda ser contra a doação de grandes empreiteiras por seu caráter clientelista, não nega as coligações de aluguel com as mesmas motivações.

5. Que a homofobia deve ser denunciada. Menos contra lideranças homofóbicas de esquerda.
7 coisas que aprendi com o PSOL 27jun2013-o-presidente-da-venezuela

O PSOL é um partido que se orgulha do protagonismo na luta contra a homofobia. Mas essa luta também possui seus poréns. Quando políticos não alinhados com o partido vociferam opiniões homofóbicas, o PSOL prontamente lança seu repúdio. Quando o mesmo ocorre com lideranças alinhadas, porém, a situação não se repete.
Isso é escancarado no vídeo que editei abaixo, em relação ao apoio ao homofóbico Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.

A mesma situação é visível em relação à homofobia perpetuada pelo regime cubano, que perseguiu dezenas de milhares de gays, lésbicas e transexuais no último século – situação que ainda ocorre, de outros modos.
Assim como em relação à democracia, a julgar seus apoios entusiasmados à revolução e à falta de senso crítico às posições homofóbicas de políticos como Nicolás Maduro, aparentemente o PSOL considera que hipotéticas conquistas sociais valem o sacrifício da comunidade LGBT que ele diz defender.


6. Que melhorar a educação e desenvolver o país só é possível por um único caminho: aumentando gastos.
7 coisas que aprendi com o PSOL Votacao_pne

A solução é mágica. Quer resolver os problemas do país? Repita inúmeras vezes a palavrinha educação. Políticos adoram repeti-la como um mantra sagrado, disposto a curar todos os males da sociedade. E se a educação no Brasil é precária, qual a razão óbvia? Falta de dinheiro, claro. Não há outra possibilidade.

Leia também: Não, as escolas não irão resolver os problemas dos nossos menores infratores

Para o PSOL, o segredo para o nosso desenvolvimento é simples: jogar mais dinheiro nas mãos do Estado. Como citamos aqui, o valor gasto pelo governo com educação no país representava 5,7% do PIB em 2012. A taxa, apesar de parecer pequena, é superior ao gasto com educação por países como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Itália, Rússia, Alemanha, Canadá e Austrália no mesmo ano.

Mas não pense que essa é uma boa estatística: dado o nosso baixo desempenho em diversos rankings de educação (inclusive entre os realizados dentro do próprio país), é fácil entender como boa parte desse dinheiro é mal administrado.
Mas isso não é o bastante: o partido de Luciana Genro quer aumentar ainda mais esse valor. Para o PSOL, um sistema construído com claros problemas de gestão deve receber de forma imediata dinheiro mal investido
Quem paga a conta no final? Você, como não haveria de ser diferente.


7. Que no meu corpo, o que manda são as minhas regras. Menos quando diz respeito à legítima defesa.
7 coisas que aprendi com o PSOL 1-a-1-a-a-a-a-a-a-ame-marcha-das-vadias-meu-corpo-minhas-regras

O meu corpo, minhas regras é um mantra repetido incansavelmente pelo movimento feminista, apoiado e ecoado pelo PSOL. Mas sua base não morre aí: ele é também marca do liberalismo. Por entendê-lo como propriedade das suas próprias motivações, os liberais acreditam que as pessoas são as responsáveis por suas vidas – e pela sua proteção. E é isso que as feministas do partido brandam: o seu corpo diz respeito apenas a você. Quando alguém busca violá-lo, é seu direito retrucá-lo.

Ou ao menos é o que deveria ser. Para o PSOL, a legítima defesa não é um direito humano. Desse modo, o partido acredita que o direito à posse de armas deve ser violado – por isso, atua como poucos contra essa bandeira.

O desarmamento, no entanto, é a política dos senhores de escravos, dos que proibiam negros de possuírem até cães como forma de evitar que revidassem os abusos. É a política do fascismo, do stalinismo, do nazismo, dos tiranos de todas as orientações e todos os credos que ameaçavam de morte quem ousava não se desarmar. A base racional e ética da defesa do porte de armas ao cidadão comum – homens e mulheres – é exatamente a mesma do meu corpo, minhas regras.

Portanto, para o PSOL, o meu corpo é meu e atende apenas àquilo que eu mando – mas não sem um porém: eu não tenho o direito de proteger sua integridade. O que, na prática, como em outras políticas defendidas pelo partido, não faz o mais remoto sentido.

Fonte: http://spotniks.com/7-coisas-que-aprendi-com-o-psol/

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Partido que deveriam bani da face da terra.

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Henrico D. Santo escreveu:
Partido que deveriam bani da face da terra.


O spotniks ta estraçalhando com essa galera. É muito fato pra uma página só.

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Guitto escreveu:
7 coisas que aprendi com o PSOL IMG_3070

Chama-se PSOL. É o partido do solzinho; a sigla que busca conciliar socialismo e liberdade.
Nascido há mais de uma década no coração do progressismo brasileiro, formado por dissidentes do Partido dos Trabalhadores – insatisfeitos com aquilo que entendiam como uma guinada à direita de Lula – o PSOL é identificado como um partido jovem, com uma forte presença nos campus universitários, pró-minorias e ciberativista. Em suma, alimenta um sentimento de pureza política e ideológica; a crença de que é diferente de tudo isso que está aí e que suas ideias podem mudar o mundo – um sentimento esvaziado no cenário político brasileiro.
Nesses anos todos, o partido de Luciana Genro, Jean Wyllys, Marcelo Freixo e Chico Alencar, fez uma série de discursos sobre muitos assuntos. Da economia aos direitos civis. Aqui, as 7 coisas que aprendi com eles.

1. Que é possível ter democracia sem democracia.

7 coisas que aprendi com o PSOL Cuba-189


O PSOL afirma defender um novo socialismo, que rompe com a repressão revolucionária e garante liberdade política – explícito no Art. 5º de seu Estatuto. Mas longe dos floreios retóricos, a realidade se esconde nas entrelinhas.


O partido apoia publicamente a ditadura venezuelana (e se você ainda tem alguma dúvida se o país vive um regime de exceção, sugiro ler essa matéria). No ano passado, suas lideranças acompanharam a eleição presidencial do país in loco e organizaram eventos de apoio a Maduro no Brasil. Nesse ano, o PSOL lançou moção de repúdio aos senadores que viajaram a Caracas para visitar lideranças políticas aprisionadas e perseguidas pela revolução, em apoio ao regime. Para o PSOL, a democracia sem democracia venezuelana é exemplo para o continente.

Nas últimas eleições, Luciana Genro – que está na foto acima fazendo ode ao simbolismo do punho cerrado na Praça da Revolução, em Havana – disse que Cuba não é exemplo de democracia. Há alguns anos, porém, ela e outros membros do partido (como Chico Alencar e Ivan Valente) lançaram nota em nome do PSOL em defesa da revolução.

“Cuba continua sendo uma grande referência revolucionária e seu futuro depende muito do que aconteça em nosso continente. Se continuam os processos abertos na Venezuela, Equador e Bolívia, Cuba não ficará isolada, pois aumentará a chance de fortalecimento da ALBA, uma nova forma de integração latino americana livre das políticas neoliberais que tanto massacram o nosso povo, proposta esta que infelizmente não tem sido apoiada pelo governo brasileiro.
Se Cuba resistiu à década da ofensiva neoliberal e aos ataques e pressões do governo BUSH foi pelas profundas raízes de sua revolução. Fidel Castro foi produto e líder maior ao lado de Che Guevara desta revolução que sustentou em meio a uma América Latina e um terceiro mundo dominado pela injustiça e pela pobreza.”


Aqui, das duas, uma: ou o PSOL acredita que as tais conquistas sociais cubanas valem o preço de uma ditadura, ao ponto de apoiá-la entusiasmadamente, ou a democracia só serve para o PSOL quando seus ideais não estão no poder.


2. Que taxar os ricos é mais importante que reduzir a carga tributária dos pobres.
7 coisas que aprendi com o PSOL 20120321181021_20120321_032LP_AB

O PSOL acredita que a tributação sobre grandes fortunas é mais do que uma necessidade, mas “uma obrigação moral num país com desigualdade abissal”, como o nosso.

No Brasil, cerca de 48,9% da renda dos mais pobres é destinada ao pagamento de impostos – enquanto para os mais ricos, eles pesam 26,3%. A carga tributária é um peso robusto sobre a vida do trabalhador brasileiro – que paga sempre muito caro em qualquer ocasião: quando nasce, quando morre, quando fica são e doente, quando trabalha e quando viaja em descanso. Cerca de 53% dos impostos coletados pelo governo brasileiros são pagos por pessoas que recebem até 3 salários mínimos. Para o PSOL, no entanto, mais importante do que uma ampla redução na carga tributária dos mais pobres, é o aumento dos impostos para os mais ricos. Só tem um problema: essa ideia não apenas não funciona, como gera um processo completamente inverso.

Como publicamos aqui, taxar os ricos não significa que eles irão pagar. Um estudo do think tank norte-americano Tax Foundation, um dos maiores e mais antigos centros de estudo dedicados à divulgação de pesquisas sobre efeitos de impostos na economia, demonstrou que impostos sobre patrimônio entre 0,5 e 2% para a camada mais rica da população traria uma diminuição de mais de 5% na média salarial dos Estados Unidos, uma diminuição de 6% do PIB, destruiria 1 milhão vagas de emprego e traria um ganho de somente 62 bilhões de dólares ao Estado – uma queda de 6% no PIB representaria cerca de 991 bilhões de dólares a menos na economia todos os anos. Essas estimativas foram feitas com base nas recomendações de Thomas Piketty, em O Capital no Século XXI.
Os estudiosos explicam que isso se deve a pelo menos um fator: os ricos não pagam essas taxas, de diversas maneiras.

“Piketty apresenta uma taxa sobre riqueza como sendo uma maneira bem orientada para reduzir a desigualdade. Isso seria supostamente tirar dos muito ricos sem atingir os pobres ou a classe média. Mas uma surpresa da análise quantitativa, em contraste, é que isso faria todo mundo mais pobre”, afirma Michael Schuyler, Doutor em Economia pela Universidade de Maryland e autor do estudo.


Ignorando qualquer base racional econômica, as políticas de aumento de impostos para os mais ricos do PSOL levam ao mesmo lugar: um país mais pobre.


3. Que a liberdade é um valor importante. Menos a de expressão.
7 coisas que aprendi com o PSOL Candidato_presidencia_Camara_-Chico-Alencar31012015_01

Além da liberdade política, o PSOL também diz defender a liberdade de expressão no Art 5º de seu Estatuto. Mas esse é um ponto inequivocamente traiçoeiro. Se há uma área em que o partido da liberdade e do socialismo rejeita é aquela que permite aos indivíduos o direito de se expressarem livremente.

Não foram poucos os casos em que o partido buscou a censura em relação a opiniões contrárias – mesmo quando execráveis, dignas de boicote (outra faceta da liberdade de expressão). Como diz o Partido da Causa Operária, outra agremiação de esquerda:

“A liberdade de expressão, completa e irrestrita é uma condição sine qua non para a existência das outras liberdades democráticas, ela é uma liberdade que engloba toda a sociedade e que precede todas as liberdades individuais.O primeiro dos direitos democráticos deve ser o de pensar, e naturalmente transmitir suas ideias sem medo de repressão, e para isso não pode estar entre os poderes do Estado decidir o que os cidadãos devem pensar e qual conteúdo pode ou não ser veiculado, não é atribuição do Estado decidir como podem ou não ser transmitidas essas ideias.”

Não existe meia liberdade de expressão. Ou ela é possível integralmente, ou só é possível um discurso pré-estabelecido. A liberdade de expressão não foi um conceito criado para que se defenda o direito de desejar bom dia no elevador – ela existe para que as maiores atrocidades possam ser ditas. Se não aceitarmos que as coisas que repudiamos possam ser expressadas, não há qualquer sentido em defendermos explicitamente a liberdade de expressão.

Para o PSOL, portanto, a liberdade é um valor importante. Mas só aquela que está em sintonia com os desejos e os discursos do partido.


4. Que grandes empresas fazem investimento em campanha. Partidos políticos não.
7 coisas que aprendi com o PSOL 362b51e0-2ba3-4d5c-8b76-c5af9fbe7b9a

O PSOL acredita que empresas não doam para partidos políticos: fazem investimentos. E por isso, o partido critica doações empresariais para campanhas eleitorais. Acredita que dessa forma, ajudará a coibir a corrupção – ainda que a prática não possua qualquer relação empírica com o resultado pretendido. Para o partido, campanhas devem ser pagas com dinheiro público – sim, sua grana deveria bancar integralmente a atuação do PSOL, ainda que você não concorde com suas ideias.

O que o partido não condena é o investimento político na corrupção: quando partidos alugam suas bases distantes de quaisquer pretensões ideológicas em troca de cargos, comissões ou tempos de tv. O próprio PSOL, em eleições locais, já se aliou com PT, PMDB, PR, PSB, PDT, PCdoB, PSC, PRB, PTC e PTN – além de PSDB, DEM e PPS. Num momento em que, contra o impeachment, Dilma oferece cinco ministérios ao PMDB como troca de moeda para acalmá-lo, a indignação do PSOL é seletiva.
O partido que branda ser contra a doação de grandes empreiteiras por seu caráter clientelista, não nega as coligações de aluguel com as mesmas motivações.

5. Que a homofobia deve ser denunciada. Menos contra lideranças homofóbicas de esquerda.
7 coisas que aprendi com o PSOL 27jun2013-o-presidente-da-venezuela

O PSOL é um partido que se orgulha do protagonismo na luta contra a homofobia. Mas essa luta também possui seus poréns. Quando políticos não alinhados com o partido vociferam opiniões homofóbicas, o PSOL prontamente lança seu repúdio. Quando o mesmo ocorre com lideranças alinhadas, porém, a situação não se repete.
Isso é escancarado no vídeo que editei abaixo, em relação ao apoio ao homofóbico Nicolás Maduro, presidente da Venezuela.

A mesma situação é visível em relação à homofobia perpetuada pelo regime cubano, que perseguiu dezenas de milhares de gays, lésbicas e transexuais no último século – situação que ainda ocorre, de outros modos.
Assim como em relação à democracia, a julgar seus apoios entusiasmados à revolução e à falta de senso crítico às posições homofóbicas de políticos como Nicolás Maduro, aparentemente o PSOL considera que hipotéticas conquistas sociais valem o sacrifício da comunidade LGBT que ele diz defender.


6. Que melhorar a educação e desenvolver o país só é possível por um único caminho: aumentando gastos.
7 coisas que aprendi com o PSOL Votacao_pne

A solução é mágica. Quer resolver os problemas do país? Repita inúmeras vezes a palavrinha educação. Políticos adoram repeti-la como um mantra sagrado, disposto a curar todos os males da sociedade. E se a educação no Brasil é precária, qual a razão óbvia? Falta de dinheiro, claro. Não há outra possibilidade.

Leia também: Não, as escolas não irão resolver os problemas dos nossos menores infratores

Para o PSOL, o segredo para o nosso desenvolvimento é simples: jogar mais dinheiro nas mãos do Estado. Como citamos aqui, o valor gasto pelo governo com educação no país representava 5,7% do PIB em 2012. A taxa, apesar de parecer pequena, é superior ao gasto com educação por países como Estados Unidos, Reino Unido, Suíça, Itália, Rússia, Alemanha, Canadá e Austrália no mesmo ano.

Mas não pense que essa é uma boa estatística: dado o nosso baixo desempenho em diversos rankings de educação (inclusive entre os realizados dentro do próprio país), é fácil entender como boa parte desse dinheiro é mal administrado.
Mas isso não é o bastante: o partido de Luciana Genro quer aumentar ainda mais esse valor. Para o PSOL, um sistema construído com claros problemas de gestão deve receber de forma imediata dinheiro mal investido
Quem paga a conta no final? Você, como não haveria de ser diferente.


7. Que no meu corpo, o que manda são as minhas regras. Menos quando diz respeito à legítima defesa.
7 coisas que aprendi com o PSOL 1-a-1-a-a-a-a-a-a-ame-marcha-das-vadias-meu-corpo-minhas-regras

O meu corpo, minhas regras é um mantra repetido incansavelmente pelo movimento feminista, apoiado e ecoado pelo PSOL. Mas sua base não morre aí: ele é também marca do liberalismo. Por entendê-lo como propriedade das suas próprias motivações, os liberais acreditam que as pessoas são as responsáveis por suas vidas – e pela sua proteção. E é isso que as feministas do partido brandam: o seu corpo diz respeito apenas a você. Quando alguém busca violá-lo, é seu direito retrucá-lo.

Ou ao menos é o que deveria ser. Para o PSOL, a legítima defesa não é um direito humano. Desse modo, o partido acredita que o direito à posse de armas deve ser violado – por isso, atua como poucos contra essa bandeira.

O desarmamento, no entanto, é a política dos senhores de escravos, dos que proibiam negros de possuírem até cães como forma de evitar que revidassem os abusos. É a política do fascismo, do stalinismo, do nazismo, dos tiranos de todas as orientações e todos os credos que ameaçavam de morte quem ousava não se desarmar. A base racional e ética da defesa do porte de armas ao cidadão comum – homens e mulheres – é exatamente a mesma do meu corpo, minhas regras.

Portanto, para o PSOL, o meu corpo é meu e atende apenas àquilo que eu mando – mas não sem um porém: eu não tenho o direito de proteger sua integridade. O que, na prática, como em outras políticas defendidas pelo partido, não faz o mais remoto sentido.

Fonte: http://spotniks.com/7-coisas-que-aprendi-com-o-psol/


tl;dr

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o filho de uma puta quota um caralho de um texto p n escreve nada

ban

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essa vagabunda ganha um monte por cargo politico sem fazer nada e queria instituir "salário máximo" no país

é um saco de bosta msm

taxar ricos não existe, NAO EXISTE, rico nao paga imposto, detentor de meio de produção coloca todos os custos no preço do produto



esse povo esquerdista que quer ser engajado parece que quanto menos sabe mais bosta fala.... aí hoje surge aquele outro animal no face falando que se o dolar ta 4 reais é só imprimir mais Reais e anular isso

ve se pode

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Esse partido e seus membros formam um oceano de contradições.

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Antonio Neto escreveu:
essa vagabunda ganha um monte por cargo politico sem fazer nada e queria instituir "salário máximo" no país

é um saco de bosta msm

taxar ricos não existe, NAO EXISTE, rico nao paga imposto, detentor de meio de produção coloca todos os custos no preço do produto



esse povo esquerdista que quer ser engajado parece que quanto menos sabe mais bosta fala.... aí hoje surge aquele outro animal no face falando que se o dolar ta 4 reais é só imprimir mais Reais e anular isso

ve se pode


Cara, tu pode não acreditar, mas eu já vi gente dizendo coisa parecida. Tipo: "Porque o governo não imprime dinheiro e distribui pros mais pobres?"

Obviamente era eleitor do PSOL. Sério cara, sério...

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Guitto escreveu:
Antonio Neto escreveu:
essa vagabunda ganha um monte por cargo politico sem fazer nada e queria instituir "salário máximo" no país
é um saco de bosta msm
taxar ricos não existe, NAO EXISTE, rico nao paga imposto, detentor de meio de produção coloca todos os custos no preço do produto
esse povo esquerdista que quer ser engajado parece que quanto menos sabe mais bosta fala.... aí hoje surge aquele outro animal no face falando que se o dolar ta 4 reais é só imprimir mais Reais e anular isso
ve se pode


Cara, tu pode não acreditar, mas eu já vi gente dizendo coisa parecida. Tipo: "Porque o governo não imprime dinheiro e distribui pros mais pobres?"
Obviamente era eleitor do PSOL. Sério cara, sério...


o povo em geral é burro, ja vi esse mesmo post de um revoltadinho ANTI DILMA.

ja dizia raul seixas, "tem que ter cultura pra cuspir na estrutura".

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Antonio Neto escreveu:
Guitto escreveu:
Antonio Neto escreveu:
essa vagabunda ganha um monte por cargo politico sem fazer nada e queria instituir "salário máximo" no país
é um saco de bosta msm
taxar ricos não existe, NAO EXISTE, rico nao paga imposto, detentor de meio de produção coloca todos os custos no preço do produto
esse povo esquerdista que quer ser engajado parece que quanto menos sabe mais bosta fala.... aí hoje surge aquele outro animal no face falando que se o dolar ta 4 reais é só imprimir mais Reais e anular isso
ve se pode


Cara, tu pode não acreditar, mas eu já vi gente dizendo coisa parecida. Tipo: "Porque o governo não imprime dinheiro e distribui pros mais pobres?"
Obviamente era eleitor do PSOL. Sério cara, sério...


o povo em geral é burro, ja vi esse mesmo post de um revoltadinho ANTI DILMA.

ja dizia raul seixas, "tem que ter cultura pra cuspir na estrutura".


O problema do Brasileiro médio é achar que o governo, políticos messiânicos (um cara que vai ser honesto e salvador da pátria) vai resolver TODOS NOSSOS PROBLEMAS.

É difícil colocar na cabeça do povo que nosso problema tem raiz justamente NO GOVERNO e quanto MENOS estado tiver, melhor será.

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Admito que votei no PSOL no primeirom turno da última eleição...

Mas tava foda. Entre Dilma, Aécio, Aparelho excretor, pivô caindo, "quero" e capital financeiro, dava vontade de devolver o Brasil para os índios e pedir desculpa

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dukemagus escreveu:
Admito que votei no PSOL no primeirom turno da última eleição...

Mas tava foda. Entre Dilma, Aécio, Aparelho excretor, pivô caindo, "quero" e capital financeiro, dava vontade de devolver o Brasil para os índios e pedir desculpa


Mas a Lulu, porra Duke...

A LULU?

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Sim, Pelo menos ela sifonaria algum dinheiro para o RS

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Quando leio socialismo e liberdade numa mesma frase já espero alguns conflitos ideológicos irremediáveis.
O PSOL é a esquizofrenia em forma de partido político.

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