Resumindo: Dan Tsukasa, artista que trabalha em games em Tóquio decidiu postar no Reddit que o Final Fantasy 7 Remake não tem quatro anos de desenvolvimento "concluídos", e sim apenas dois, pois a Square tinha tercerizado parte do desenvolvimento para a CyberConnect2 (Asura's Wrath, série .Hack, Jojo's All Star Battle e todo jogo de lutinha de Naruto lançado ultimamente) e, dois anos depois, rescindiu o contrato e jogou tudo o que foi feito lá fora.
Ele também deixou escapar que o Nomura, mesmo sendo diretor, praticamente não interfere no projeto, vivendo em Osaka e focado no Kingdom Hearts 3 (que também está demorando)
Depois da postagem, o cara apagou os perfis em praticamente tudo, e tem gente especulando que ele deve ter quebrado uma penca de acordos de confidencialidade e isso deve estar custando caro em termos de emprego e carreira (descer o cacete na CyberConnect2 também não dá pontos no quesito profissionalismo)
Isso se alinha com outras coisas meio interessantes que andam ocorrendo ao redor do remake (especialmente várias contratações para áreas-chave do desenvolvimento e entrevistas dizendo que sobrou pouca gente do time original de ff7), então talvez tenhamos mais um final fantasy versus XIII nas mãos
fontes:
https://powerup-gaming.com/2018/04/26/final-fantasy-7-remake-development-delays/
---
Notícia postada, agora a hora da discussão: a Square está diversificando e conseguindo ordenhar bem as IPs que possui nas mãos, mas os projetos graúdos dela parecem terem algum tipo de maldição depois do Final Fantasy 12: Todos sofrem algum revés grande antes de dar certo
- Final Fantasy 13 foi um projeto caríssimo, demorado, bastante criticado e deu uma manchadinha na reputação da empresa (vendeu bem, contudo). Também virou uma trilogia interna e foi corrigindo as críticas a cada jogo que passava.
- Final Fantasy 14 foi um MMO desastroso que precisou ser praticamente refeito do zero para dar certo. Hoje é um dos únicos títulos que peita World of Warcraft no gênero em questão
- Final Fantasy 15 mudou de nome duas vezes, e precisou reiniciar boa parte do desenvolvimento em algum ponto e foi o último prego no caixão do projeto "Fabula nova Crystalis", também sofreu várias críticas e precisou de um patch para remendar boa parte de um capítulo. Vende bem e agora tem um monte de DLCs, games paralelos e outras coisinhas para fazer valer o gasto.
Se por um lado eles possuem tanta franquia e propriedade intelectual que poderiam manter a companhia por mais uma década só com remasters e merchandising, por outro esses projetos megalomaníacos cobram seu preço neles mesmos: se tornam grandes demais para falhar, fazem com que desenvolvedores tenham medo de arriscar e acabar com um game caríssimo e com poucas vendas. Ou pior: algum engravatado secar a fonte perto do fim para recuperar o investimento mais rápido, mesmo que signifique lançar um produto incompleto. (Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e todo seu capítulo perdido que o diga).
Fora isso, FF7 Remake teve um anúncio meio perdido: a Square tinha uma agenda de remakes funcionando: Refizeram FF 1 e 2 no GBA (ff2 ainda é horrível de se jogar), 3 e 4 no Nintendo DS (que ficaram muito bons) e, seguindo a lógica, FF5 e 6 teriam seu remake no 3DS ou Vita. Nisso Bravely Default aconteceu e do 5 e 6 só saíram aquelas aberrações para celulares.
É estranho eles se engajarem num projeto tão significante e ao mesmo tempo em que trabalhavam no FF15 e Kingdom Hearts 3, todos projetos gigantescos. FF7 é a bala de prata nº2 da empresa: a experiência arrasadora que todo mundo que pegou o game na época quer sentir de novo e quem jogou depois quer sentir como deve ter sido. Acho que o único outro game deles cujo um anúncio de remake faria o mundo parar é Chrono Trigger, e faltam 2 anos para o vigésimo quinto aniversário. Será que a empresa vai ter gás para trazer de volta outros clássicos depois de FF7?
Ele também deixou escapar que o Nomura, mesmo sendo diretor, praticamente não interfere no projeto, vivendo em Osaka e focado no Kingdom Hearts 3 (que também está demorando)
Depois da postagem, o cara apagou os perfis em praticamente tudo, e tem gente especulando que ele deve ter quebrado uma penca de acordos de confidencialidade e isso deve estar custando caro em termos de emprego e carreira (descer o cacete na CyberConnect2 também não dá pontos no quesito profissionalismo)
Isso se alinha com outras coisas meio interessantes que andam ocorrendo ao redor do remake (especialmente várias contratações para áreas-chave do desenvolvimento e entrevistas dizendo que sobrou pouca gente do time original de ff7), então talvez tenhamos mais um final fantasy versus XIII nas mãos
fontes:
https://powerup-gaming.com/2018/04/26/final-fantasy-7-remake-development-delays/
---
Notícia postada, agora a hora da discussão: a Square está diversificando e conseguindo ordenhar bem as IPs que possui nas mãos, mas os projetos graúdos dela parecem terem algum tipo de maldição depois do Final Fantasy 12: Todos sofrem algum revés grande antes de dar certo
- Final Fantasy 13 foi um projeto caríssimo, demorado, bastante criticado e deu uma manchadinha na reputação da empresa (vendeu bem, contudo). Também virou uma trilogia interna e foi corrigindo as críticas a cada jogo que passava.
- Final Fantasy 14 foi um MMO desastroso que precisou ser praticamente refeito do zero para dar certo. Hoje é um dos únicos títulos que peita World of Warcraft no gênero em questão
- Final Fantasy 15 mudou de nome duas vezes, e precisou reiniciar boa parte do desenvolvimento em algum ponto e foi o último prego no caixão do projeto "Fabula nova Crystalis", também sofreu várias críticas e precisou de um patch para remendar boa parte de um capítulo. Vende bem e agora tem um monte de DLCs, games paralelos e outras coisinhas para fazer valer o gasto.
Se por um lado eles possuem tanta franquia e propriedade intelectual que poderiam manter a companhia por mais uma década só com remasters e merchandising, por outro esses projetos megalomaníacos cobram seu preço neles mesmos: se tornam grandes demais para falhar, fazem com que desenvolvedores tenham medo de arriscar e acabar com um game caríssimo e com poucas vendas. Ou pior: algum engravatado secar a fonte perto do fim para recuperar o investimento mais rápido, mesmo que signifique lançar um produto incompleto. (Metal Gear Solid V: The Phantom Pain e todo seu capítulo perdido que o diga).
Fora isso, FF7 Remake teve um anúncio meio perdido: a Square tinha uma agenda de remakes funcionando: Refizeram FF 1 e 2 no GBA (ff2 ainda é horrível de se jogar), 3 e 4 no Nintendo DS (que ficaram muito bons) e, seguindo a lógica, FF5 e 6 teriam seu remake no 3DS ou Vita. Nisso Bravely Default aconteceu e do 5 e 6 só saíram aquelas aberrações para celulares.
É estranho eles se engajarem num projeto tão significante e ao mesmo tempo em que trabalhavam no FF15 e Kingdom Hearts 3, todos projetos gigantescos. FF7 é a bala de prata nº2 da empresa: a experiência arrasadora que todo mundo que pegou o game na época quer sentir de novo e quem jogou depois quer sentir como deve ter sido. Acho que o único outro game deles cujo um anúncio de remake faria o mundo parar é Chrono Trigger, e faltam 2 anos para o vigésimo quinto aniversário. Será que a empresa vai ter gás para trazer de volta outros clássicos depois de FF7?