Com o novo iPad Pro, anunciado no último dia 30, a Apple busca um novo público. Com o dispositivo normalmente destinado a criadores de conteúdo e profissionais que dependem de um aparelho mais potente, as intenções da Apple com o novo aparelho envolvem trazer para perto gamers e produtoras de jogos AAA.
Com os preços divulgados (o modelo mais caro, com tela de 12,9 polegadas e 1 TB de armazenamento custará R$ 15.599), o aparelho foi apresentado com uma frase bem sugestiva. “Fornece uma experiência que rivaliza com os consoles pela primeira vez”, diz a Apple sobre seu aparelho.
Para mostrar o seu poder de fogo, a 2K Games apresentou o seu NBA 2K19 rodando em um iPad Pro. No dispositivo, o game é capaz de renderizar mais de 6 milhões de pixels e atinge 60 fps. Com uma demo rodando de maneira suave durante a apresentação. A Apple diz que, com o aumento do desempenho da CPU, somada com a força da sua GPU, colocam o novo tablet em equivalência com o Xbox One S.
sta decisão de cativar o gamer com seu iPad Pro tem uma razão. segundo uma pesquisa da Nielsen, 60% dos jogadores de games móveis o fazem em um tablet. Isto faz com que a companhia de Cupertino se sinta empolgada para desenolver algo focando no gamer.
Entretanto, há alguns poréns que devem ser avaliados. Embora o game rode com suavidade e nos desejados 60 fps, a experiência não é a mesma de jogá-lo em um console. E todos sabemos das dificuldades que existem em conectar alguns controles em dispositivos com o iOS.
Além disso, há o fator do preço. Afinal, estamos falando de um produto com o preço mais em conta de R$ 6.799, contra consoles que custam R$ 1.399, caso do Xbox One S, com 500GB de disco. E também é preciso levar em consideração a concorrência. Mesmo com o hardware muito inferior, a Nintendo segue forte com o seu 3DS. Isso sem falar do fenômeno chamado Switch.
E, por fim, temos a questão dos jogos. Usuários de dispositivos móveis, sejam eles quais forem, não estão acostumados a pagar muito por games. É só visitar a seção de comentários de jogos como Final Fantasy, vendidos na App Store em média por R$ 50. Entretanto, há jogos populares na loja de aplicativos, como Fortnite, PUBG e Minecraft. O que pode abrir um precedente para que mais desenvolvedoras se sintam atraídas pelo iPad Pro.
Vale lembrar que, no começo da App Store, houve um certo interesse de grandes estúdios. Enquanto outros cresceram justamente na ascenção destes jogos. Capcom, Bandai Namco e Square Enix relançaram seus clássicos. E tentaram games novos, além de trabalharem seus modelos de negócios. A Sega tem em seu SEGA Forever o projeto de levar vários games clássicos de maneira gratuita.
Mas nunca houve um consenso da melhor forma de se utilizar um dispositivo móvel para jogos AAA. Assim, temos o que estamos acostumados, seja no Android ou no iOS. Alguns games indies diferentes, relançamentos adaptados de jogos passados e uma nuvem de jogos simples. Games estes, gratuitos e que oferecem gameplay rápido e dinâmico.
Talvez o iPad Pro não seja focado, pelo menos em um primeiro momento, para o gamer. E sim para profissionais que já consideram comprar o produto. Mas que curtem games, e adorariam jogar games AAA no mesmo dispositivo, ao invés de investir em mais um aparelho.
Assim, se a Apple conseguir convencer seus atuais usuários de que é possível curtir games em seu aparelho. E focar no planejamento de boas ideias para ele, pode ser que a companhia tenha sucesso nesta caminhada. A Apple tem um histórico de altos e baixos envolvendo games, que vão do sucesso da App Store, até o fracasso do Pippin, seu console que poucos conhecem.
Mas, com certeza, a empresa nunca deixa de tentar, ao seu modo. Um bom aparelho, com versões mais acessíveis (mesmo nos padrões da Apple), uma liberdade maior para conexões, como controles ou TV (para deixá-lo como um Switch) e, principalmente, convencendo as desenvolvedoras, pode ser sinal de uma nova era para a Apple, no mundo dos games. Um bom argumento é a investida de empresas como a Razer e a Xiaomi no mundo dos jogos móveis, com seus aparelhos bem potentes.
Fonte: Arkade
Com os preços divulgados (o modelo mais caro, com tela de 12,9 polegadas e 1 TB de armazenamento custará R$ 15.599), o aparelho foi apresentado com uma frase bem sugestiva. “Fornece uma experiência que rivaliza com os consoles pela primeira vez”, diz a Apple sobre seu aparelho.
Para mostrar o seu poder de fogo, a 2K Games apresentou o seu NBA 2K19 rodando em um iPad Pro. No dispositivo, o game é capaz de renderizar mais de 6 milhões de pixels e atinge 60 fps. Com uma demo rodando de maneira suave durante a apresentação. A Apple diz que, com o aumento do desempenho da CPU, somada com a força da sua GPU, colocam o novo tablet em equivalência com o Xbox One S.
sta decisão de cativar o gamer com seu iPad Pro tem uma razão. segundo uma pesquisa da Nielsen, 60% dos jogadores de games móveis o fazem em um tablet. Isto faz com que a companhia de Cupertino se sinta empolgada para desenolver algo focando no gamer.
Entretanto, há alguns poréns que devem ser avaliados. Embora o game rode com suavidade e nos desejados 60 fps, a experiência não é a mesma de jogá-lo em um console. E todos sabemos das dificuldades que existem em conectar alguns controles em dispositivos com o iOS.
Além disso, há o fator do preço. Afinal, estamos falando de um produto com o preço mais em conta de R$ 6.799, contra consoles que custam R$ 1.399, caso do Xbox One S, com 500GB de disco. E também é preciso levar em consideração a concorrência. Mesmo com o hardware muito inferior, a Nintendo segue forte com o seu 3DS. Isso sem falar do fenômeno chamado Switch.
E, por fim, temos a questão dos jogos. Usuários de dispositivos móveis, sejam eles quais forem, não estão acostumados a pagar muito por games. É só visitar a seção de comentários de jogos como Final Fantasy, vendidos na App Store em média por R$ 50. Entretanto, há jogos populares na loja de aplicativos, como Fortnite, PUBG e Minecraft. O que pode abrir um precedente para que mais desenvolvedoras se sintam atraídas pelo iPad Pro.
Vale lembrar que, no começo da App Store, houve um certo interesse de grandes estúdios. Enquanto outros cresceram justamente na ascenção destes jogos. Capcom, Bandai Namco e Square Enix relançaram seus clássicos. E tentaram games novos, além de trabalharem seus modelos de negócios. A Sega tem em seu SEGA Forever o projeto de levar vários games clássicos de maneira gratuita.
Mas nunca houve um consenso da melhor forma de se utilizar um dispositivo móvel para jogos AAA. Assim, temos o que estamos acostumados, seja no Android ou no iOS. Alguns games indies diferentes, relançamentos adaptados de jogos passados e uma nuvem de jogos simples. Games estes, gratuitos e que oferecem gameplay rápido e dinâmico.
Talvez o iPad Pro não seja focado, pelo menos em um primeiro momento, para o gamer. E sim para profissionais que já consideram comprar o produto. Mas que curtem games, e adorariam jogar games AAA no mesmo dispositivo, ao invés de investir em mais um aparelho.
Assim, se a Apple conseguir convencer seus atuais usuários de que é possível curtir games em seu aparelho. E focar no planejamento de boas ideias para ele, pode ser que a companhia tenha sucesso nesta caminhada. A Apple tem um histórico de altos e baixos envolvendo games, que vão do sucesso da App Store, até o fracasso do Pippin, seu console que poucos conhecem.
Mas, com certeza, a empresa nunca deixa de tentar, ao seu modo. Um bom aparelho, com versões mais acessíveis (mesmo nos padrões da Apple), uma liberdade maior para conexões, como controles ou TV (para deixá-lo como um Switch) e, principalmente, convencendo as desenvolvedoras, pode ser sinal de uma nova era para a Apple, no mundo dos games. Um bom argumento é a investida de empresas como a Razer e a Xiaomi no mundo dos jogos móveis, com seus aparelhos bem potentes.
Fonte: Arkade