ESTE TOPICO É CONTINUAÇÃO DIRETA DO TOPICO DO USER Dopefish:
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DREAMFALL: THE LONGEST JOURNEY
ANALISE:
Quase 7 anos depois do lançamento do primeiro The Longest Jouney , a produtora Funcom traz para PC e XBOX a seqüência de um dos melhores adventures de todos os tempos. Completamente reformulado e dando continuação à saga de April Ryan, a qualidade do jogo se manteve no mesmo nível de seu antecessor. Porém, a heroína dessa vez é a gost... digo, belíssima Zoë Castillo, uma jovem estudante (que largou a faculdade, é verdade) de bioengenharia. Prepare se para uma das melhores histórias já contadas no mundo dos video games...
HISTORIA:
A história começa com nossa heroína em coma e relatando, em uma de suas experiências de viagens extracorpóreas, a história que começou há 2 semanas atrás. O ano é 2219, dez anos depois do Colapso, e Zoë acabou de largar a Faculdade de Bioengenharia da Cidade do Cabo para viver com seu pai em Casablanca, Marrocos. A garota está completamente perdida com relação a qual rumo tomar no futuro e seus únicos compromissos são a academia de artes marciais, as festas e a fofoca com sua melhor amiga Olivia. O mais estranho é que a garota parece estar recebendo transmissões esquisitas pela TV. Ela vê uma menina na frente de uma casa surreal, num paisagem descolorida, num lugar onde sempre neva. E a menina diz: Encontre e salve April Ryan . Contudo, seu ex namorado Reza, um repórter investigativo, marca um encontro com Zoë e pede que ela busque uma encomenda na empresa Jiva, nas mãos de uma tal Helena Chang. Chegando lá, Zoë vê Chang sofrer uma tentativa de assassinato. Porém, ela chega a tempo de salvar a vítima e começa a perceber que Reza se meteu em algo grande. Ao voltar ao apartamento de Reza para entregar lhe os documentos que a Sra. Chang enviou, Zoë se depara com uma mulher morta dentro do apartamento de seu ex. Subitamente, os policiais da organização EYE fazem uma blitz no local e encontram Zoë junto do corpo da assassinada. Ela é presa e acusada do crime, mas depois libertada. No dia seguinte, ao tentar entrar em contato com Reza, Zoë percebe que ele corre perigo e que sumiu, deixando sua localização criptografada em seu notebook. Com a ajuda de Olivia, Zoë descobre o paradeiro de Reza: Newport, EUA. Lá ela encontra Charlie para tentar desvendar onde se meteu seu amigo. Infelizmente, Zoë é emboscada e, depois de drogada, vai parar exatamente naquele lugar que observou durante suas visões . Ela encontra a garotinha que apareceu nas transmissões e é enviada ao mundo mágico de Arcadia, onde conhece a tão procurada April Ryan. April é uma espécie de Tiradentes em Arcadia, tentando livrar as terras de Northland, onde vivem, da opressão e tirania dos Azadi. E a história continua por muito, muito tempo...
Sim, é uma história complicada, longa e cheia de entremeios e desvios de rumo (e esse comecinho aí de cima não é nem a primeira gota do que ainda está por vir). O roteiro é simplesmente brilhante e, apesar de uma história envolvendo ficção científica e magia, os nós estão sempre muito bem atados. A história se desenrola naturalmente, com um gostinho de você querer continuar a jogar sem parar até saber o que realmente vai acontecer logo em seguida. A qualidade dos textos e a perfeita (eu disse PERFEITA) atuação de vozes trazem uma imersão ao jogador nunca antes vista em adventures. Ellie Conrad Leigh, no papel de Zoë, é fabulosa. Não é exagero dizer que este jogo tem as melhores dublagens dos games de todos os tempos.
Para ambientar ainda mais o jogador nos mundos de Stark (a Terra de 2219) e Arcadia, a criação dos cenários recebeu especial atenção. Tudo é muito polido e bem feito, apesar de não existirem tantos detalhes assim. Entretanto, a quantidade de localidades diferentes dão a idéia dos dois mundos serem igualmente grandiosos. O que realmente nos prende a este jogo são as personagens. Todos, inclusive os secundários, são otimamente bem estruturados e evoluem magnificamente durante o contar da história. Têm suas ambições, seus motivos e suas fraquezas. É difícil não se apaixonar por eles, principalmente Zoë, não só por sua beleza, mas também por sua personalidade. Na opinião deste humilde servo, é a melhor personagem feminina de todos os tempos. April também não fica muito atrás, apesar de às vezes ser meio irritante. Destaque para o mago Roper Klacks e para o corvo falante Crow, além da belíssima postura de o cavaleiro do apóstolo Alvane. É importante ressaltar que mesmo quem não jogou o primeiro TLJ (como eu) não terá problemas em entender a difícil e belíssima condução e a aberta conclusão de D: TLJ, envolvendo assuntos como a fé, a busca pela liberdade e pelos sonhos e o domínio da Internet (aqui, Wire) sobre as relações entre as pessoas.
ETCETERAS DO GAME:
Quanto à parte técnica do jogo, a jogabilidade é o que se pode esperar de um adventure em terceira pessoa. Você controla Brian Westhouse (somente no prólogo do jogo), um aventureiro/historiador em procura do mundos dos sonhos; Rian Alvane, o apóstolo das Seis; contudo, Zoë e April são as verdadeiras heroínas e é com elas que a história realmente se desenrola. O estilo apontar clicar do primeiro TLJ foi substituído pelo teclado e mouse em sistema de exploração como em qualquer outro jogo de ação. Os combates se resumem a apertar o botão de ataque sem parar e, ainda bem, acontecem com pouca freqüência (talvez nem fossem necessários). Ao apertar o botão direito do mouse um botão de focus mostra todos os objetos possíveis de interação em determinada linha de visão. É uma boa adição, mas nada de revolucionário. O game é cheio de puzzles e eles são muito bem feitos e divertidos de resolver. Um bom explorador encontrará dificuldade média em resolver estes desafios.
Graficamente, o jogo é médio, com modelações ótimas das personagens. E Zoë... ah, a pequena Zoë... tem tudo para ser tão musa quanto Lara Croft (pena que D: TLJ não seja o sucesso comercial que é a série Tomb Raider). Os cenários são muito grandes e mais ou menos detalhados. Algumas texturas e efeitos dão a impressão de ser um game next gen, porém outras são bem fracas e borradas. A física é praticamente nula (claro, é um adventure, só se mexem os objetos necessários!). Pelo menos a engine faz uso total do Directx 9.0c, com reflexos, água e efeitos de bloom muito competentes. O destaque realmente vai para a parte sonora. Além da atuação brilhante dos dubladores, as músicas orquestradas e até algumas canções pop se mesclam perfeitamente aos momentos do jogo. A possibilidade de jogar com áudio 8.1 e inclusive EAX 4 nos dão a idéia do capricho da produtora com relação ao som. Um computador mid high (Athlon x64 3000+, 1 GB RAM, GeForce 6800 GT) é capaz de rodar a 60 fps com todas as opções no máximo, inclusive AA, e a 1024 x 768. Não há, obviamente, modo online (e nem seria preciso).
O veredito: D: TLJ mais parece um filme interativo do que um jogo. Entretanto, quando em sua função de adventure, o faz muito bem, com puzzles criativos e recompensadores. Além disso, a profundidade da história, do roteiro, das personagens e da ambientação, fazem deste um jogo único e imersivo, nas suas quase 15 horas de duração. Acredite, você sempre sentirá vontade de descobrir um pouco mais sobre a história deste adventure tão bom quanto os velhos Full Throttle, The Dig e Indiana Jones. E nada como a companhia de Zoë Castillo numa aventura deste nível.
8/10
Prós:
História e roteiros brilhantes.
Dublagem magnífica.
Dois mundos opostos e fantásticos.
Personagens marcantes e apaixonantes.
Imersão nunca vista antes em um adventure.
Parte sonora impecável.
Puzzles divertidos.
Zoë Castillo, a mais bela das belas.
Contras:
Adventures já não são mais tão charmosos quanto antes.
Pode irritar os que esperam grandes ações.
História um tanto quanto complicada.
Gráficos poderiam ser melhores.
Vida curta (como um filme, terminou, terminou).
O FINAL DESTE GAME É A COISA MAIS BIZARRA/SINISTRA/DEMONHA JÁ CRIADA PARA UM GAME POINT E CLICK
IMAGENS:
VIDEOS:
SOBRE UM POSSIVEL "TERCEIROS" GAMES:
DREAMFALL CHAPTERS
http://jogos.uol.com.br/pc/ultnot/2007/03/02/ult182u7027.jhtm
https://retrogames.forumbrasil.net/jogos-analises-f10/the-longest-journey-pc-point-click-t58.htm
DREAMFALL: THE LONGEST JOURNEY
ANALISE:
Quase 7 anos depois do lançamento do primeiro The Longest Jouney , a produtora Funcom traz para PC e XBOX a seqüência de um dos melhores adventures de todos os tempos. Completamente reformulado e dando continuação à saga de April Ryan, a qualidade do jogo se manteve no mesmo nível de seu antecessor. Porém, a heroína dessa vez é a gost... digo, belíssima Zoë Castillo, uma jovem estudante (que largou a faculdade, é verdade) de bioengenharia. Prepare se para uma das melhores histórias já contadas no mundo dos video games...
HISTORIA:
A história começa com nossa heroína em coma e relatando, em uma de suas experiências de viagens extracorpóreas, a história que começou há 2 semanas atrás. O ano é 2219, dez anos depois do Colapso, e Zoë acabou de largar a Faculdade de Bioengenharia da Cidade do Cabo para viver com seu pai em Casablanca, Marrocos. A garota está completamente perdida com relação a qual rumo tomar no futuro e seus únicos compromissos são a academia de artes marciais, as festas e a fofoca com sua melhor amiga Olivia. O mais estranho é que a garota parece estar recebendo transmissões esquisitas pela TV. Ela vê uma menina na frente de uma casa surreal, num paisagem descolorida, num lugar onde sempre neva. E a menina diz: Encontre e salve April Ryan . Contudo, seu ex namorado Reza, um repórter investigativo, marca um encontro com Zoë e pede que ela busque uma encomenda na empresa Jiva, nas mãos de uma tal Helena Chang. Chegando lá, Zoë vê Chang sofrer uma tentativa de assassinato. Porém, ela chega a tempo de salvar a vítima e começa a perceber que Reza se meteu em algo grande. Ao voltar ao apartamento de Reza para entregar lhe os documentos que a Sra. Chang enviou, Zoë se depara com uma mulher morta dentro do apartamento de seu ex. Subitamente, os policiais da organização EYE fazem uma blitz no local e encontram Zoë junto do corpo da assassinada. Ela é presa e acusada do crime, mas depois libertada. No dia seguinte, ao tentar entrar em contato com Reza, Zoë percebe que ele corre perigo e que sumiu, deixando sua localização criptografada em seu notebook. Com a ajuda de Olivia, Zoë descobre o paradeiro de Reza: Newport, EUA. Lá ela encontra Charlie para tentar desvendar onde se meteu seu amigo. Infelizmente, Zoë é emboscada e, depois de drogada, vai parar exatamente naquele lugar que observou durante suas visões . Ela encontra a garotinha que apareceu nas transmissões e é enviada ao mundo mágico de Arcadia, onde conhece a tão procurada April Ryan. April é uma espécie de Tiradentes em Arcadia, tentando livrar as terras de Northland, onde vivem, da opressão e tirania dos Azadi. E a história continua por muito, muito tempo...
Sim, é uma história complicada, longa e cheia de entremeios e desvios de rumo (e esse comecinho aí de cima não é nem a primeira gota do que ainda está por vir). O roteiro é simplesmente brilhante e, apesar de uma história envolvendo ficção científica e magia, os nós estão sempre muito bem atados. A história se desenrola naturalmente, com um gostinho de você querer continuar a jogar sem parar até saber o que realmente vai acontecer logo em seguida. A qualidade dos textos e a perfeita (eu disse PERFEITA) atuação de vozes trazem uma imersão ao jogador nunca antes vista em adventures. Ellie Conrad Leigh, no papel de Zoë, é fabulosa. Não é exagero dizer que este jogo tem as melhores dublagens dos games de todos os tempos.
Para ambientar ainda mais o jogador nos mundos de Stark (a Terra de 2219) e Arcadia, a criação dos cenários recebeu especial atenção. Tudo é muito polido e bem feito, apesar de não existirem tantos detalhes assim. Entretanto, a quantidade de localidades diferentes dão a idéia dos dois mundos serem igualmente grandiosos. O que realmente nos prende a este jogo são as personagens. Todos, inclusive os secundários, são otimamente bem estruturados e evoluem magnificamente durante o contar da história. Têm suas ambições, seus motivos e suas fraquezas. É difícil não se apaixonar por eles, principalmente Zoë, não só por sua beleza, mas também por sua personalidade. Na opinião deste humilde servo, é a melhor personagem feminina de todos os tempos. April também não fica muito atrás, apesar de às vezes ser meio irritante. Destaque para o mago Roper Klacks e para o corvo falante Crow, além da belíssima postura de o cavaleiro do apóstolo Alvane. É importante ressaltar que mesmo quem não jogou o primeiro TLJ (como eu) não terá problemas em entender a difícil e belíssima condução e a aberta conclusão de D: TLJ, envolvendo assuntos como a fé, a busca pela liberdade e pelos sonhos e o domínio da Internet (aqui, Wire) sobre as relações entre as pessoas.
ETCETERAS DO GAME:
Quanto à parte técnica do jogo, a jogabilidade é o que se pode esperar de um adventure em terceira pessoa. Você controla Brian Westhouse (somente no prólogo do jogo), um aventureiro/historiador em procura do mundos dos sonhos; Rian Alvane, o apóstolo das Seis; contudo, Zoë e April são as verdadeiras heroínas e é com elas que a história realmente se desenrola. O estilo apontar clicar do primeiro TLJ foi substituído pelo teclado e mouse em sistema de exploração como em qualquer outro jogo de ação. Os combates se resumem a apertar o botão de ataque sem parar e, ainda bem, acontecem com pouca freqüência (talvez nem fossem necessários). Ao apertar o botão direito do mouse um botão de focus mostra todos os objetos possíveis de interação em determinada linha de visão. É uma boa adição, mas nada de revolucionário. O game é cheio de puzzles e eles são muito bem feitos e divertidos de resolver. Um bom explorador encontrará dificuldade média em resolver estes desafios.
Graficamente, o jogo é médio, com modelações ótimas das personagens. E Zoë... ah, a pequena Zoë... tem tudo para ser tão musa quanto Lara Croft (pena que D: TLJ não seja o sucesso comercial que é a série Tomb Raider). Os cenários são muito grandes e mais ou menos detalhados. Algumas texturas e efeitos dão a impressão de ser um game next gen, porém outras são bem fracas e borradas. A física é praticamente nula (claro, é um adventure, só se mexem os objetos necessários!). Pelo menos a engine faz uso total do Directx 9.0c, com reflexos, água e efeitos de bloom muito competentes. O destaque realmente vai para a parte sonora. Além da atuação brilhante dos dubladores, as músicas orquestradas e até algumas canções pop se mesclam perfeitamente aos momentos do jogo. A possibilidade de jogar com áudio 8.1 e inclusive EAX 4 nos dão a idéia do capricho da produtora com relação ao som. Um computador mid high (Athlon x64 3000+, 1 GB RAM, GeForce 6800 GT) é capaz de rodar a 60 fps com todas as opções no máximo, inclusive AA, e a 1024 x 768. Não há, obviamente, modo online (e nem seria preciso).
O veredito: D: TLJ mais parece um filme interativo do que um jogo. Entretanto, quando em sua função de adventure, o faz muito bem, com puzzles criativos e recompensadores. Além disso, a profundidade da história, do roteiro, das personagens e da ambientação, fazem deste um jogo único e imersivo, nas suas quase 15 horas de duração. Acredite, você sempre sentirá vontade de descobrir um pouco mais sobre a história deste adventure tão bom quanto os velhos Full Throttle, The Dig e Indiana Jones. E nada como a companhia de Zoë Castillo numa aventura deste nível.
8/10
Prós:
História e roteiros brilhantes.
Dublagem magnífica.
Dois mundos opostos e fantásticos.
Personagens marcantes e apaixonantes.
Imersão nunca vista antes em um adventure.
Parte sonora impecável.
Puzzles divertidos.
Zoë Castillo, a mais bela das belas.
Contras:
Adventures já não são mais tão charmosos quanto antes.
Pode irritar os que esperam grandes ações.
História um tanto quanto complicada.
Gráficos poderiam ser melhores.
Vida curta (como um filme, terminou, terminou).
O FINAL DESTE GAME É A COISA MAIS BIZARRA/SINISTRA/DEMONHA JÁ CRIADA PARA UM GAME POINT E CLICK
IMAGENS:
VIDEOS:
SOBRE UM POSSIVEL "TERCEIROS" GAMES:
DREAMFALL CHAPTERS
http://jogos.uol.com.br/pc/ultnot/2007/03/02/ult182u7027.jhtm