Gosto pra cacete do UFC mas tenho que postar para quem não conhece o melhor lutador de todos os tempos. Agora, vc´s concordam com ele?
Dar e receber pancadas (mais dar do que receber) fez parte da rotina de Eder Jofre por mais de duas décadas. Símbolo do boxe brasileiro, o bicampeão mundial hoje tem 75 anos. Pela televisão, ele não desgruda das disputas em um ringue. Mas vê o esporte que o consagrou como um dos maiores esportistas brasileiros perder espaço gradativamente. O momento é do MMA. E o ex-pugilista se assusta quando seus olhos desviam para o octógono.
Eder Jofre não gostaria de ver o boxe substituído, no gosto dos brasileiros, pelo MMA. Ele prefere o ringue. Na prática, não gosta nada da febre atual.
Chego a me sentir mal quando falo disso. Para mim, é assassinato, não esporte – disse ele, por telefone.
Eder Jofre considera as lutas excessivamente violentas. Percebe exagero quando um atleta domina o outro.
Eu fico possesso, com uma bronca danada de ver um esportista com o outro no chão, quase desacordado, e dando cotovelada. É covardia. Para mim, não serve. Não aceito de forma nenhuma. Falam que o boxe é violento. Isso que é violência. O cara está desacordado, e o outro fica dando golpe nele. Só falta morder.
O ex-pugilista, porém, admite que assiste às disputas do octógono pela televisão. Ele não vê paralelo com o boxe.
Até assisto, porque está no meu sangue, mas assisto com bronca. O cara tem a mão livre, e bate com o cotovelo. Eles usam as luvas que usamos para bater no saco de areia. Eles se estraçalham uns aos outros. E querem me dizer que o boxe é violento...
Eder Jofre lamenta o sucesso que o esporte alcançou no Brasil. Para ele, deveria haver maior valorização do boxe.
O povo brasileiro gosta de ver lutas assim. Sai sangue, o cara cai e levanta, cai e levanta, cai e levanta. É emocionante mesmo. Mas, para mim, é covardia.
Eder Jofre foi campeão do mundo no peso galo em 1960, pela Associação Mundial de Boxe. Em 1973, foi campeão mundial no peso pena, pelo Conselho Mundial de Boxe.
Dar e receber pancadas (mais dar do que receber) fez parte da rotina de Eder Jofre por mais de duas décadas. Símbolo do boxe brasileiro, o bicampeão mundial hoje tem 75 anos. Pela televisão, ele não desgruda das disputas em um ringue. Mas vê o esporte que o consagrou como um dos maiores esportistas brasileiros perder espaço gradativamente. O momento é do MMA. E o ex-pugilista se assusta quando seus olhos desviam para o octógono.
Eder Jofre não gostaria de ver o boxe substituído, no gosto dos brasileiros, pelo MMA. Ele prefere o ringue. Na prática, não gosta nada da febre atual.
Chego a me sentir mal quando falo disso. Para mim, é assassinato, não esporte – disse ele, por telefone.
Eder Jofre considera as lutas excessivamente violentas. Percebe exagero quando um atleta domina o outro.
Eu fico possesso, com uma bronca danada de ver um esportista com o outro no chão, quase desacordado, e dando cotovelada. É covardia. Para mim, não serve. Não aceito de forma nenhuma. Falam que o boxe é violento. Isso que é violência. O cara está desacordado, e o outro fica dando golpe nele. Só falta morder.
O ex-pugilista, porém, admite que assiste às disputas do octógono pela televisão. Ele não vê paralelo com o boxe.
Até assisto, porque está no meu sangue, mas assisto com bronca. O cara tem a mão livre, e bate com o cotovelo. Eles usam as luvas que usamos para bater no saco de areia. Eles se estraçalham uns aos outros. E querem me dizer que o boxe é violento...
Eder Jofre lamenta o sucesso que o esporte alcançou no Brasil. Para ele, deveria haver maior valorização do boxe.
O povo brasileiro gosta de ver lutas assim. Sai sangue, o cara cai e levanta, cai e levanta, cai e levanta. É emocionante mesmo. Mas, para mim, é covardia.
Eder Jofre foi campeão do mundo no peso galo em 1960, pela Associação Mundial de Boxe. Em 1973, foi campeão mundial no peso pena, pelo Conselho Mundial de Boxe.