Shurato
Tenkū Senki Shurato (em japonês: 天空戦記シュラト, Tenkū Senki Shurato? lit. "A Guerra Celestial de Shurato"), ou simplesmente Shurato (em japonês: シュラト, Shurato?), é uma série de mangá criada por Hiroshi Kawamoto e transformada em anime pela Tatsunoko Productions. Tanto o anime e o mangá seguem as tentativas dos deuses de Asra em dominar o Mundo Celestial. Shurato, o personagem título, foi trazido para o campo de batalha e se torna um membro essencial dos Oito Guardiões do Povo de Deva e luta para resgatar a deusa Vishnu. Tanto no mangá e anime, Asra é representado por Indra, cujos subordinados engajam Shurato e seus companheiros em diversas ocasiões.
O mangá de Shurato começou a ser publicado no final da década de 1980 na magazine Shōnen King da revista Shōnen Gahosha e foi animado pelos estúdios da Tatsunoko Productions. Estreou na TV Tokyo em 6 de abril de 1989 e continuou até 18 de janeiro de 1990, gerando 38 episódios, ainda que seu final só tenha sido mostrado no OVA auto-intitulado de 1991. Algumas edições internacionais do anime foram feitas, ainda assim os países em que obteve maior sucesso foram Japão, França e Brasil.
Enredo
Shurato Hidaka e Gai Kuroki são dois melhores amigos de infância e opostos um do outro em aparência e personalidade. Enquanto lutavam um contra o outro na final de um torneio de artes marciais, eles são subitamente encobertos por uma misteriosa luz e transportados para um lugar paralelo, o Mundo Celestial, onde a tecnologia moderna não existe e, ao invés disso, as pessoas dependem de seus Souma, uma forma de energia espiritual.
Shurato descobre que ele é, na verdade, a reencarnação de um rei antigo de mesmo nome, e um dos Hachibushu, um grupo de oito guardiões lendários com alta quantidade de Souma, sendo trazido para aquele mundo com Gai para lutar contra os deuses de Asra, uma legião de guerreiros destrutivos. Entretanto, por razões desconhecidas, Gai tenta matar Shurato repetidas vezes, confundindo Shurato, uma vez que o Gai real é um pacifista e a pessoa com mais compaixão que ele conhece.
Shurato, logo que acorda neste novo ambiente, conhece Rakesh, que se diz apaixonada por ele. Não demora muito e também encontra Gai, vestido com uma estranha armadura e disposto a matá-lo. Na luta ele encontra um pequeno artefato em forma de leão, que se transforma em sua armadura. É salvo pela aparição de Leiga (Rei Karla), que leva Rakesh e Shurato para junto de Vishnu, que revela ser ele um dos 8 Guardiões Divinos do Povo de Deva.
Shurato não aceita todas estas informações e apenas pensa em como encontrar Gai e voltar ao seu mundo, mas seus planos são alterados por ser espectador de uma traição a Vishnu: Mestre Indra, seu maior discípulo, a transforma em pedra. Ajudado pelo poder de Vishnu, foge do palácio junto de Hyoga (Rei Celestial) e Rakesh. Indra acusa-os de ter petrificado Vishnu e juntos deverão provar sua inocência e trazer a vida novamente a Vishnu. Depois que descobrem que Indra é o verdadeiro traidor, Ryuma e Leiga se juntam a eles, já os demais guardiões são enganados pelo falso comandante e acabam lutando com seus companheiros.
Origens e materiais de base para o mangá
O mangá de Shurato tem como base as mitologias budista e hinduísta, seguindo quase que a risca a última. Nela, o universo divide-se em seis mundos, dos quais fazem parte o Mundo dos Ashuras ("Asura" em japonês e "Ashuras" em indi, traduzido erroneamente como "Asra" em português), Mundo dos Homens ("Chikyū") e o Mundo dos Deuses ("Tenkūkai"), este último sendo o Mundo Celestial do mangá. Os três deuses maiores do hinduísmo são Shiva, um deus tanto criador quanto destruidor e que no mangá foi apresentado como o vilão supremo; Brahma, deus criador que em Shurato morreu na batalha celestial há 10.000 anos atrás[4] e após motiva uma busca por seu shakti a fim de descobrir seu sucessor; e Vishnu, deus protetor do universo, no mangá representado em uma forma feminina, inspirada na forma como esse deus foi originalmente recebido no Japão.
Indra é pai dos deuses e senhor do tempo e clima, enquanto na história é o segundo em comando de Vishnu e a trai, transformando-a em pedra. Os hachibushu (japonês para oito guardiões mágicos) na mitologia, protegem os budistas e mantém a harmonia no universo e, no mangá, são representados pelos Oito Guardiões.
Adaptação em anime
Desenvolvimento
Shurato surgiu no Japão na época em que Os Cavaleiros do Zodíaco, da Toei Animation, estava em seu auge e produtoras concorrentes faziam sucesso lançando séries seguindo o mesmo padrão, como Samurai Warriors da Sunrise. logo puseram no mercado um produto que tentasse pegar carona na preferência dos fãs de anime. Shurato foi um deles e justamente por isto carrega muitas semelhanças com seu "irmão de armadura".
Música
Shurato teve 2 canções de abertura, "Shining Soul" e "Truth", e 2 canções de encerramento, "Sabaku no meizu" e "Kyaraban", todas interpretadas por Satoko Shimizu.[1] No Brasil, apenas a primeira canção tanto de abertura quanto de encerramento foram adaptadas para o português em versões que fãs brasileiros colocam como uma das mais bem interpretadas dos animes. Além disso, o estúdio, fazendo um bom trabalho, chegou a trocar as músicas internas do anime pela versão dublada, o que raramente é feito e serviu para acentuar a carga dramática das cenas.
Dublagem
No Brasil, Shurato estava para ser dublado em São Paulo pela Gota Mágica, mas devida a alta demanda de dublagem de animes recebido pelo estúdio devido ao sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco, foi feita na Dublavídeo, que até então possuía tradição maior com filmes. A direção ficou a cargo de Leda Figueiró, que escalou vozes conhecidas dos animes para os personagens, tendo Marcelo Campos como Shurato. A dublagem de todos os 38 episódios da série foi finalizada em pouco mais de um mês.
A dublagem realizada é tida como um dos fatores do sucesso do anime no país, uma vez que permaneceu fiel ao original e ainda introduziu uma nova prática ao traduzir os créditos do original japonês para o português, o que foi seguido por Yu Yu Hakusho e mais tarde por Dragon Ball Z. Ainda assim, a dublagem modificou certos nomes no anime, traduzindo erroneamente o povo de Ashura como "povo de Asra" e trocando os nomes do deus Brahma para Brafma para que ele não tivesse o mesmo nome de uma popular cerveja do país e a definição de Leiga como Rei Garuda (Karura Oh), em menção a uma ave popular hindu similar a Fênix, para Rei Karla.
Garuda, o pássaro similar à Fênix.
Comparações com Os Cavaleiros do Zodíaco
Por ter sido lançado a fim de pegar carona no sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco, Shurato possui diversas semelhanças com este anime, tais quais:
* O contexto mitológico, na qual Os Cavaleiros do Zodíaco tinha como inspiração as lendas da mitologia grega e Shurato os moldes da religião Hindu, tendo Seiya e Shurato a missão de resgatar uma deusa, Atena e Vishnu, respectivamente.
* As armaduras utilizadas pelos personagens de ambas as séries, com a diferença de que os shakti de Shurato são mais pomposos, com visual mais plástico, cheio detalhes em alto relevo e curvas; e as armaduras de Cavaleiros do Zodíaco são mais simples no começo e vão ficando mais complexas conforme o andamento da história. Além disso, a palavra "Shakti" não possui tradução no idioma japonês (assim como "Sohma"). Ela é escrita como "神甲冑", e significa literalmente "Armadura dos Deuses".
* A energia ilimitada liga os personagens ao meio exterior, representado pelo Cosmo em CDZ e o Soma¹ em Shurato. A palavra "Soma", na verdade, sequer existe na língua japonesa (provavelmente, por esta razão, não foi traduzida para a nossa língua). Ela foi criada especialmente para o anime e escreve-se "光流", significando literalmente "fluxo de luz".
* Personagens, como Ryuma e Shiryu de Dragão, e Ikki de Fênix e Leiga, que possui trejeitos andrógenos similares aos de Shun de Andrômeda, e seus respectivos golpes: "Asas de Fogo" de Leiga com "Ave Fênix" de Ikki, "O Dragão de Fogo" de Ryuma se assemelha ao "Coléra do Dragão" de Shiryu, além de outros como "Cristal de Aço" de Hyoga para o "Pó de Diamante" de Hyoga de Cisne, e a "Formação Mandala" à "Exclamação de Atena".
Tenkū Senki Shurato (em japonês: 天空戦記シュラト, Tenkū Senki Shurato? lit. "A Guerra Celestial de Shurato"), ou simplesmente Shurato (em japonês: シュラト, Shurato?), é uma série de mangá criada por Hiroshi Kawamoto e transformada em anime pela Tatsunoko Productions. Tanto o anime e o mangá seguem as tentativas dos deuses de Asra em dominar o Mundo Celestial. Shurato, o personagem título, foi trazido para o campo de batalha e se torna um membro essencial dos Oito Guardiões do Povo de Deva e luta para resgatar a deusa Vishnu. Tanto no mangá e anime, Asra é representado por Indra, cujos subordinados engajam Shurato e seus companheiros em diversas ocasiões.
O mangá de Shurato começou a ser publicado no final da década de 1980 na magazine Shōnen King da revista Shōnen Gahosha e foi animado pelos estúdios da Tatsunoko Productions. Estreou na TV Tokyo em 6 de abril de 1989 e continuou até 18 de janeiro de 1990, gerando 38 episódios, ainda que seu final só tenha sido mostrado no OVA auto-intitulado de 1991. Algumas edições internacionais do anime foram feitas, ainda assim os países em que obteve maior sucesso foram Japão, França e Brasil.
Enredo
Shurato Hidaka e Gai Kuroki são dois melhores amigos de infância e opostos um do outro em aparência e personalidade. Enquanto lutavam um contra o outro na final de um torneio de artes marciais, eles são subitamente encobertos por uma misteriosa luz e transportados para um lugar paralelo, o Mundo Celestial, onde a tecnologia moderna não existe e, ao invés disso, as pessoas dependem de seus Souma, uma forma de energia espiritual.
Shurato descobre que ele é, na verdade, a reencarnação de um rei antigo de mesmo nome, e um dos Hachibushu, um grupo de oito guardiões lendários com alta quantidade de Souma, sendo trazido para aquele mundo com Gai para lutar contra os deuses de Asra, uma legião de guerreiros destrutivos. Entretanto, por razões desconhecidas, Gai tenta matar Shurato repetidas vezes, confundindo Shurato, uma vez que o Gai real é um pacifista e a pessoa com mais compaixão que ele conhece.
Shurato, logo que acorda neste novo ambiente, conhece Rakesh, que se diz apaixonada por ele. Não demora muito e também encontra Gai, vestido com uma estranha armadura e disposto a matá-lo. Na luta ele encontra um pequeno artefato em forma de leão, que se transforma em sua armadura. É salvo pela aparição de Leiga (Rei Karla), que leva Rakesh e Shurato para junto de Vishnu, que revela ser ele um dos 8 Guardiões Divinos do Povo de Deva.
Shurato não aceita todas estas informações e apenas pensa em como encontrar Gai e voltar ao seu mundo, mas seus planos são alterados por ser espectador de uma traição a Vishnu: Mestre Indra, seu maior discípulo, a transforma em pedra. Ajudado pelo poder de Vishnu, foge do palácio junto de Hyoga (Rei Celestial) e Rakesh. Indra acusa-os de ter petrificado Vishnu e juntos deverão provar sua inocência e trazer a vida novamente a Vishnu. Depois que descobrem que Indra é o verdadeiro traidor, Ryuma e Leiga se juntam a eles, já os demais guardiões são enganados pelo falso comandante e acabam lutando com seus companheiros.
Origens e materiais de base para o mangá
O mangá de Shurato tem como base as mitologias budista e hinduísta, seguindo quase que a risca a última. Nela, o universo divide-se em seis mundos, dos quais fazem parte o Mundo dos Ashuras ("Asura" em japonês e "Ashuras" em indi, traduzido erroneamente como "Asra" em português), Mundo dos Homens ("Chikyū") e o Mundo dos Deuses ("Tenkūkai"), este último sendo o Mundo Celestial do mangá. Os três deuses maiores do hinduísmo são Shiva, um deus tanto criador quanto destruidor e que no mangá foi apresentado como o vilão supremo; Brahma, deus criador que em Shurato morreu na batalha celestial há 10.000 anos atrás[4] e após motiva uma busca por seu shakti a fim de descobrir seu sucessor; e Vishnu, deus protetor do universo, no mangá representado em uma forma feminina, inspirada na forma como esse deus foi originalmente recebido no Japão.
Indra é pai dos deuses e senhor do tempo e clima, enquanto na história é o segundo em comando de Vishnu e a trai, transformando-a em pedra. Os hachibushu (japonês para oito guardiões mágicos) na mitologia, protegem os budistas e mantém a harmonia no universo e, no mangá, são representados pelos Oito Guardiões.
Adaptação em anime
Desenvolvimento
Shurato surgiu no Japão na época em que Os Cavaleiros do Zodíaco, da Toei Animation, estava em seu auge e produtoras concorrentes faziam sucesso lançando séries seguindo o mesmo padrão, como Samurai Warriors da Sunrise. logo puseram no mercado um produto que tentasse pegar carona na preferência dos fãs de anime. Shurato foi um deles e justamente por isto carrega muitas semelhanças com seu "irmão de armadura".
Música
Shurato teve 2 canções de abertura, "Shining Soul" e "Truth", e 2 canções de encerramento, "Sabaku no meizu" e "Kyaraban", todas interpretadas por Satoko Shimizu.[1] No Brasil, apenas a primeira canção tanto de abertura quanto de encerramento foram adaptadas para o português em versões que fãs brasileiros colocam como uma das mais bem interpretadas dos animes. Além disso, o estúdio, fazendo um bom trabalho, chegou a trocar as músicas internas do anime pela versão dublada, o que raramente é feito e serviu para acentuar a carga dramática das cenas.
Dublagem
No Brasil, Shurato estava para ser dublado em São Paulo pela Gota Mágica, mas devida a alta demanda de dublagem de animes recebido pelo estúdio devido ao sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco, foi feita na Dublavídeo, que até então possuía tradição maior com filmes. A direção ficou a cargo de Leda Figueiró, que escalou vozes conhecidas dos animes para os personagens, tendo Marcelo Campos como Shurato. A dublagem de todos os 38 episódios da série foi finalizada em pouco mais de um mês.
A dublagem realizada é tida como um dos fatores do sucesso do anime no país, uma vez que permaneceu fiel ao original e ainda introduziu uma nova prática ao traduzir os créditos do original japonês para o português, o que foi seguido por Yu Yu Hakusho e mais tarde por Dragon Ball Z. Ainda assim, a dublagem modificou certos nomes no anime, traduzindo erroneamente o povo de Ashura como "povo de Asra" e trocando os nomes do deus Brahma para Brafma para que ele não tivesse o mesmo nome de uma popular cerveja do país e a definição de Leiga como Rei Garuda (Karura Oh), em menção a uma ave popular hindu similar a Fênix, para Rei Karla.
Garuda, o pássaro similar à Fênix.
Comparações com Os Cavaleiros do Zodíaco
Por ter sido lançado a fim de pegar carona no sucesso de Os Cavaleiros do Zodíaco, Shurato possui diversas semelhanças com este anime, tais quais:
* O contexto mitológico, na qual Os Cavaleiros do Zodíaco tinha como inspiração as lendas da mitologia grega e Shurato os moldes da religião Hindu, tendo Seiya e Shurato a missão de resgatar uma deusa, Atena e Vishnu, respectivamente.
* As armaduras utilizadas pelos personagens de ambas as séries, com a diferença de que os shakti de Shurato são mais pomposos, com visual mais plástico, cheio detalhes em alto relevo e curvas; e as armaduras de Cavaleiros do Zodíaco são mais simples no começo e vão ficando mais complexas conforme o andamento da história. Além disso, a palavra "Shakti" não possui tradução no idioma japonês (assim como "Sohma"). Ela é escrita como "神甲冑", e significa literalmente "Armadura dos Deuses".
* A energia ilimitada liga os personagens ao meio exterior, representado pelo Cosmo em CDZ e o Soma¹ em Shurato. A palavra "Soma", na verdade, sequer existe na língua japonesa (provavelmente, por esta razão, não foi traduzida para a nossa língua). Ela foi criada especialmente para o anime e escreve-se "光流", significando literalmente "fluxo de luz".
* Personagens, como Ryuma e Shiryu de Dragão, e Ikki de Fênix e Leiga, que possui trejeitos andrógenos similares aos de Shun de Andrômeda, e seus respectivos golpes: "Asas de Fogo" de Leiga com "Ave Fênix" de Ikki, "O Dragão de Fogo" de Ryuma se assemelha ao "Coléra do Dragão" de Shiryu, além de outros como "Cristal de Aço" de Hyoga para o "Pó de Diamante" de Hyoga de Cisne, e a "Formação Mandala" à "Exclamação de Atena".