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A modinha anti-esquerda (texto longo, já deixo avisado)

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dukemagus
Antonio Neto
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Algo vem chamando minha atenção em fóruns e demais espaços para expressão de opinião na internet... a quantidade de pessoas, em especial jovens, que vem expressando posições neoconservadoras e/ou reacionárias.

Volta e meia tenho esbarrado com coisas como "os presidentes militares eram patriotas e não enriqueceram". Não é bem assim, já que eles seguiam a cartilha dos EUA em quase todos os aspectos, inclusive jogando a pá de cal sobre uma lei da Primeira Era Vargas que estipulava que as multinacionais não podiam enviar 100% do lucro que obtivessem no Brasil para o país sede, precisando reinvestir parte desse lucro aqui.
Os defensores da versão 'presidentes militares pobres e patriotas' no melhor estilo Jair Bolsonaro esquecem que as obras faraônicas como a construção da Ponte Rio- Niterói, e as vezes além de faraônicas também fracassadas como a Transamazônica, eram uma fonte imensa de corrupção, super-faturamento & correlatos.

É engraçado como hoje virou modinha ser "anti-esquerda", em especial pela galerinha que se julga "descolada". Impossível para mim não lembrar da menina que quer refundar o ARENA, cheia de tatuagens, piercings e corte e cor de cabelo estilo "veja como sou alternativa". Típico exemplo dos neoconservadores pós-moderninhos.
É engraçado que eu já fui chamado de conservador por não gostar de tatuagens e piercings. Você não gostar de tatuagem te torna um conservador, tradicional, cabeça fechada, moralista e demais epítetos desonrosos.

Já você ser pró- ditadura militar e defender a volta do ARENA , não te torna conservador nem tradicional nem reacionário... afinal... como alguém pode ser conservador ou tradicional se tem tatuagem, piercing e usa roupas do nicho de consumo auto- intitulado "alternativo"? Ela até pinta o cabelo de vermelho!Ah, e ela usa chapéu também, e chapéu de modelo masculino! Viu como ela rompe paradigmas???

Não tem como ela ser conservadora, tradicional, cabeça fechada ou moralista como alguém que não gosta de tatuagem ou piercing! Afinal, como dizem os pós-moderninhos "Ela quer refundar aquele partido que era a favor da ditadura militar? Ela tem o direito de pensar assim! Cada um com seu cada um! Você não tem o direito de criticar o pensamento de outras pessoas, só porque elas não pensam da mesma forma que você! O importante é ser feliiiiiz!".

Aliás é bem por aí... os pós-moderninhos e os neoconservadores não são lá muito favoráveis a crítica ou a ideia de pensamento crítico. Confundem você criticar algo com você ofender aquilo. Crítica é erroneamente vista como sinônimo de ofensa, e não como debate, discussão e exposição de ideias.

Obviamente isso só se aplica quando se critica aquilo que os neo conservadores ou os pós-moderninhos apoiam. Criticar o que eles não gostam, aí pode. Afinal essas são as mesmas pessoas que criticam Cuba ou Venezuela por não permitirem a liberdade de expressão ou imprensa. Não, não é algo contraditório. É apenas neoconservador.

Ela tem o direito de defender a volta do ARENA e expôr seus argumentos? Tem. Isso é parte da liberdade de expressão e dos direitos civis. Mas ela tem que aceitar receber as críticas. E pessoas como eu tem todo o direito de considerá-la uma conservadora com opiniões políticas equivocadas, desde que eu faça isso de forma crítica e embasada,... e talvez um pouco de irônica.


Quem assume uma posição crítica ao sistema atual é colocado como rebelde-sem-causa ou filhinho de papai metido a rebelde que quer aparecer.

Tal posição parte em especial de um posicionamento errôneos, de que alguém só pode ter um posicionamento de crítica ao sistema, ou a aspectos do sistema, se for este alguém for pobre oriundo da classe D, filho da classe trabalhadora ou favelado.

Alguém de classe média que tenha uma posição de esquerda é algo forçado e artificial, motivado por rebeldia imatura. Se você é oriundo classe média, ponha-se no seu lugar e seja apolítico, ora! Aliás, de preferência apolítico, mas se quiser puxar um tanto para o lado mais a direita, mais conservador.... não tem problema não... fique tranquilo.

As pessoas esquecem, mas Engels era filho de industrial e no século XVIII, um dos principais iluministas críticos ao Absolutismo foi um NOBRE chamado Montesquieu.

Também esquecem que ter uma posição crítica e de esquerda não é sinônimo de ser socialista ou "comunista" (engraçado que em geral aqueles que agem assim sequer sabem a diferença entre socialismo e comunismo... pós-moderninhos... como são engraçados... ). Você ser de esquerda hoje é visto pela galerinha metida a "descolada" e "atualizada" como ser antiquado, desatualizado, rebelde-sem-causa e/ou um fanático sem visão.

Engraçado que os mesmos "descolados super-atualizados" não conseguem ir além do que a mídia mainstream fala e em geral seguem o "Modo veja de ver o mundo", repetindo tolices como "os alunos da USP fizeram baderna porque querem o direito de fumar maconha na faculdade' (exemplo de Modo Veja de ver o mundo).

Para essa galerinha que está seguindo a modinha de criticar a possibilidade de ser esquerda (e quando digo esquerda, digo esquerda de verdade, crítica, não "comunistas-de-corredor-de-faculdade" ou militantes do PT) e engolem sem questionar as balelas do Milton Friedman e de seu livro "Capitalismo e Liberdade" (a Bíblia do neoliberalismo, e que serviu para provar que o Capitalismo pode ser mais utópico e cheio de devaneios do que o Socialismo Científico) acho que mais do que nunca está valendo o que John Lennon disse em "Working Class Hero":

"And you think you're so clever and classless and free
But you're still fucking peasants as far as I can see"

(Você pensa que é tão inteligente, acima de classes sociais e livre
Mas você continua sendo apenas um plebeu/ peão fodido até onde consigo ver.)

Última edição por Grau Hut em Qua 20 Fev 2013, 21:13, editado 3 vez(es)

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Belo texto.

Queria que a ditadura voltasse só pra essas pessoas que tanto a elogiam, só que nunca viveram a mesma.

Engels me parece mais racional que Marx, mas mesmo assim, acredito vivermos uma nova ordem mundial e em meio a esse mundo meio "sem-lei", jovens buscam o extremo como uma solução ao caos.

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desculpa a pergunta, mas oq motivou esse texto?

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Putz Grila! escreveu:
desculpa a pergunta, mas oq motivou esse texto?

fiquei curioso também, pois ele realmente ficou muito bom. tem algo a ver com a Yoani Sanchez?

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olha esse wall

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Então vivemos em mundos diferentes, Pois a minha volta ta uma modinha doida de se dizer de esquerda.

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No mais, onde se positiva?

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Dopefish escreveu:
Então vivemos em mundos diferentes, Pois a minha volta ta uma modinha doida de se dizer de esquerda.

Não é questão de moda ser de esquerda, mas sim de que pela maioria das pessoas esquerdistas serem jovens, isso é taxado de modinha

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Quando digo esquerda, quero dizer gente que se comporta EXATAMENTE como você mencionou, só troca o nome dos bois. :tudobem:

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Bom texto.

Infelizmente, é por aí mesmo.

Quanto a parte política da coisa e suas ideologias, garotada não sabe o que fala. Apoiar ditadura é o mais comum atualmente, mas tem outras coisas reacionárias pra cacete que a garotada nova costuma falar. E esses universitários que querem trazer de volta o Arena (apesar da mesma dizer que está usando apenas o nome, não a ideologia) só mostra uma tentativa tosca de projeto de futuro político. Passando pela entrelinhas e indo direto no ponto, se resume nisso. E não sejamos bobos, pois de santo aí nesse meio não tem absolutamente ninguém. E os universitários que não aceitam polícia dentro do campus, usando como pretexto tosco o lance do histórico violente da repressão a estudantes pela mesma na época da ditadura, não engana ninguém. Querem puxar um trago, que façam em casa ou num inferninho qualquer, não em local público (que é o que uma universidade pública é).

E tem o adicional do lance da libertinagem (que o pessoal confunde absurdamente com liberdade) e do ultra-politicamente correto (o lance contrário, de fazer tempestade em copo d'água). Esse radicalismo vem daí dessa balança, que hoje em dia tá totalmente desregulada.

Agora, estendendo isso pra outros assuntos mais amenos, mas igualmente fervorosos na hora de discutir, o que temos hoje são 2 tipos de usuários que enchem a porra do saco: aqueles que "amam demais" a ponto da cegueira (fanboyz) e os que "odeiam demais" a ponto do ódio quase visceral (haters).

A modinha anti-esquerda (texto longo, já deixo avisado) 1360791556025_zps0add4bce

Sério... Enche a porra do saco. Falar o que pensa, tem um exército. Agora achar um que justifique decentemente...

Ritinha Ratinha escreveu:
Engels me parece mais racional que Marx, mas mesmo assim, acredito vivermos uma nova ordem mundial e em meio a esse mundo meio "sem-lei", jovens buscam o extremo como uma solução ao caos.

Boa lógica. É por aí mesmo.

DJANGO escreveu:
olha esse wall

Sem querer ser chato, django. É a quinta ou sexta vez que vejo tu postando isso.

Triste. Reclamar 1 linha e vazar não fica muito atrás do que um fanboyz e do hater escreve.

Serious.

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Putz Grila! escreveu:
desculpa a pergunta, mas oq motivou esse texto?


Não foi ninguém aqui do fórum, escrevi aqui sem interesse de indiretas contra alguém nem nada do tipo. É que aqui é um dos poucos fóruns onde notei que as pessoas realmente lêem o que os outros escrevem, daí acabei postando aqui.
Foi motivado por coisas que tenho ouvido em rodas de conversa, de "amigos de amigos meus"; de comentários em fóruns, vídeos do You Tube ou no espaço para comentários do leitor de sites de notícias como o Yahoo News; de comentários e declarações que já ouvi em faculdades, feitos por universitários, ou no trabalho; da reação geral que vi casos como a tomada da USP pelos alunos serem tratados pela grande mídia e a forma como isso foi não só aceito como reproduzido pela maioria das pessoas.

Outro motivo é algo que desde adolescente eu sempre senti... eu, meio por brincadeira, meio sério, apelidei de "síndrome do Desdichado" (desdichado em espanhol é algo como "deserdado").

Os conservadores (pessoas pró-militarismo; pró-neoliberalismo, elite subalterna que faz uma faculdade como química, consegue um emprego numa multinacional e passa a achar que o mundo é justo como é; cristãos conservadores, sejam católicos ou evangélicos; monarquistas; classe média apolítica, consumista e seguidora de modinha) sempre me consideram "radical" ou "alternativo" ou "diferente e esquisito", por eu quase sempre ter tido cabelo mais comprido; usar barba; criticar o consumismo, a sociedade de espetáculo, o uso de bens de consumo de luxo para ostentação, uso de roupas e de determinados acessórios por "estar na moda"; defender coisas como reforma agrária, agricultura familiar e habitação popular (não sou socialista, mas me considero de esquerda), ouvir tipos de música não-midiáticos (heavy metal, classic rock, rockabilly, ópera, música clássica, jazz, blues, bossa nova, música medieval), gostard e fazer trilhas e esportes de aventura (como rapel), etc.

Já a galera mais "alternativa" (indies, hipsters, pós-moderninhos, pseudo-alternativos, pseudo-hippies, comunistas-de-corredor-de-faculdade mais exaltados ou mais fanáticos) sempre me considerou conservador, certinho, quadrado, tradicional ou até mesmo moralista, porque não tenho nem gosto de tatuagem; não uso nem gosto de piercings e brincos; não fumo maconha nem nenhum outro tipo de entorpecente, além de não apoiar a legalização e liberalização da maconha; por ser hetero e não ter interesse nenhum em ser "curious" (como definia o status do orkut Rindo ) e ter um posicionamento mais crítico em relação ao bissexualismo (cujo enfoque atual é uma modinha oriunda do pós-modernismo e do hedonismo vulgar que é uma de suas características); por ser monogâmico, não querer topar algo como um "relacionamento aberto" e defender que muitas vezes as relações entre homem/mulher estão sendo banalizados e esvaziadas na pós-modernidade (sempre cito o livro "Amor Líquido- Sobre a Fragilidade dos Laços Humanos" de Zygmunt Bauman); por defender que funk não é cultura popular e sim cultura de massa (entre os "alternativos antenadinhos" e pós- moderninhos hoje é onda gostar de funk e dizer que é bom para dançar e que é cultura popular.... Infelizmente algumas vertentes de esquerda estão fazendo o mesmo).

Acabei me sentindo sempre no vazio, não enquadrado, um 'desdichado' não pertencendo a nenhum dos dois grupos e visto por membros desses grupos como não-pertencente a eles. De uns anos para cá, com o crescimento do neoconservadorismo, isso vem se exacerbando.

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cachorron escreveu:

DJANGO escreveu:
olha esse wall

Sem querer ser chato, django. É a quinta ou sexta vez que vejo tu postando isso.

Triste. Reclamar 1 linha e vazar não fica muito atrás do que um fanboyz e do hater escreve.

Serious.


relaxa o cool ae fera, to lendo o texto, é que demora pra mim entender essas parada

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cachorron escreveu:
Bom texto.

Infelizmente, é por aí mesmo.

Quanto a parte política da coisa e suas ideologias, garotada não sabe o que fala. Apoiar ditadura é o mais comum atualmente, mas tem outras coisas reacionárias pra cacete que a garotada nova costuma falar. E esses universitários que querem trazer de volta o Arena (apesar da mesma dizer que está usando apenas o nome, não a ideologia) só mostra uma tentativa tosca de projeto de futuro político. Passando pela entrelinhas e indo direto no ponto, se resume nisso. E não sejamos bobos, pois de santo aí nesse meio não tem absolutamente ninguém. E os universitários que não aceitam polícia dentro do campus, usando como pretexto tosco o lance do histórico violente da repressão a estudantes pela mesma na época da ditadura, não engana ninguém. Querem puxar um trago, que façam em casa ou num inferninho qualquer, não em local público (que é o que uma universidade pública é).

E tem o adicional do lance da libertinagem (que o pessoal confunde absurdamente com liberdade) e do ultra-politicamente correto (o lance contrário, de fazer tempestade em copo d'água). Esse radicalismo vem daí dessa balança, que hoje em dia tá totalmente desregulada.

Agora, estendendo isso pra outros assuntos mais amenos, mas igualmente fervorosos na hora de discutir, o que temos hoje são 2 tipos de usuários que enchem a porra do saco: aqueles que "amam demais" a ponto da cegueira (fanboyz) e os que "odeiam demais" a ponto do ódio quase visceral (haters).

A modinha anti-esquerda (texto longo, já deixo avisado) 1360791556025_zps0add4bce

Sério... Enche a porra do saco. Falar o que pensa, tem um exército. Agora achar um que justifique decentemente...

Ritinha Ratinha escreveu:
Engels me parece mais racional que Marx, mas mesmo assim, acredito vivermos uma nova ordem mundial e em meio a esse mundo meio "sem-lei", jovens buscam o extremo como uma solução ao caos.

Boa lógica. É por aí mesmo.

DJANGO escreveu:
olha esse wall

Sem querer ser chato, django. É a quinta ou sexta vez que vejo tu postando isso.

Triste. Reclamar 1 linha e vazar não fica muito atrás do que um fanboyz e do hater escreve.

Serious.


Gostei muito do post, Cachorron e concordo com muita coisa, eme special no pedaço em ninguém ser santo no movimento estudantil ou nesses novos grupos como os "novos arenistas".

O Lance do Django não é para ofender. É brincadeira e em geral as imagens que ele coloca são bem divertidas. Eu admito que acabo sempre fazendo "wall of text", mas em geral é porque só de um tempo para cá tenho participado mais ativamente de fóruns e escrita pela internet. Nunca tive um blog só meu (apenas colaborei no blog de um amigo, de temática bem leve e voltado para mangás e animes). Não tenho perfil de Facebook, nem twiter, e estava mais acostumado a escrever a mão mesmo. Um dia eu me acerto com a medida de escrita na internet.

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o grau foi mal cara, tava só de brinks

tu é fera, só tem bons tópicos/posts

é que sou teen e não tenho paciência (e nem conteúdo) pra esses debates cults que vcs fazem, não vou atormentar mais Rindo

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bjdomagrO escreveu:
Putz Grila! escreveu:
desculpa a pergunta, mas oq motivou esse texto?

fiquei curioso também, pois ele realmente ficou muito bom. tem algo a ver com a Yoani Sanchez?


Estava falando dela em outro fórum. Eu leio o blog dela e acho muitas das críticas dela válidas. Não acredito que ela seja agente da CIA ou um mero marionete da Inteligência norte- americana, mas acho que elas tem ligações maiores como governo dos EUA do que deixa transparecer (até porque isso afetaria sua credibilidade). Contudo também não concordo com tudo o que ela diz. na verdade não concordo com muita coisa. Prefiro o posicionamento de outra cubana que tem um olhar crítico sobre Cuba e seu governo, Camila Guzmán, diretora do filme "A Cortina de Açúcar", que é bem crítica em relação ao regime de Fidel, sem ter se tornado recionária, ainda tendo em boa conta a revolução.

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