Taxa para rodar jogos usados no Xbox One é igual a preço de jogo novo

Em entrevista ao Kotaku o vice-presidente da Microsoft, Phil Harrison declarou que a taxa para ativar jogos usados no Xbox One é igual ao preço de um jogo novo.

Segundo Harrison, ao comprar um jogo para Xbox One você receberá um código de ativação que é utilizado na hora de instalar o game no console. É preciso conectar o videogame à internet para ativar o código, que só poderá ser usado uma vez. Feito isso, o jogo será ligado à sua conta do Xbox Live.

Outros usuários do mesmo console poderão jogar o game em seus perfis. "Com o 'controle dos pais' do sistema, você pode compatilhar o jogo com as outras contas do mesmo console", explicou o executivo.

Porém, se você levar seu game para a casa de um amigo, precisará pagar uma taxa para ativar novamente o título na conta dele. Harrison disse ao Kotaku que essa taxa é equivalente a um jogo novo.

Harrison disse também que os jogadores poderão vender seus jogos usados através do Xbox Live, mas não entrou em detalhes sobre como funcionará este sistema.

Fica a impressão de que você poderá vender o código de ativação após enjoar de um game, o que provavelmente fará com que o código seja apagado do sistema. Não foi dito quanto esses códigos usados custarão ou o que o vendedor receberá: MS Points? Dinheiro? Outro jogo?

Fonte: http://jogos.uol.com.br/ultimas-noticias/2013/05/22/taxa-para-rodar-jogos-usados-no-xbox-one-e-igual-a-preco-de-jogo-novo.htm

Vender o online pass até vai, mas bloquear totalmente o jogo é de uma estupidez. Vamos ver quanto tempo dura essa politica até vir um update que não pede serial...

Cada vez mais estranho essa parada ai.

bem lamentavel isso aí

espero que resolvam isso diminuindo a taxa ou até retirando.

Pior é que no Brasil, a gente já sabe como rola. Nunca que revendedores vão abaixar preço porque tem taxa extra pra acionar o game no vg. Então, no Brasil vai ter que pagar o preço do game 3 vezes, e isso no mínimo.

Vai ser de novo o mais pirateado da gen.

Imaginava que a Microsoft iria fazer de um jeito que não valesse a pena comprar jogos usados. Dependendo das vendas desse console, ela poderá voltar atrás no futuro.

Pode ser que isso seja decidido pelo publisher do jogo, por exemplo a M$ querer o valor integral, mas a Konami querer sei lá 50% do valor e por ai vai.

Isso ao meu ver quem decide é o dono da licença e não do console, tanto que quem decide o preço de venda do jogo não é a M$ e sim quem publica.

Bom, novos capítulos os proximos dias, semanas, meses....

Hipoteticamente, se eu comprasse um Xbox one, eu só compraria os jogos que eu tivesse certeza que são bons. visto que se eu comprar um jogo ruim não vou ter como repassar. É o fim dos jogos usados e a estagnação dos jogos novos.

Saca só, vou viajar na maionese aqui:

Você é uma fabricante de videogames: A SONINOFT. Tá na hora de definir a estratégia do novo console, o XWii 4.

Você tem duas opções iniciais:

- Barra jogos usados: Consumidores se putificam no começo, mas os produtores adoram. Seu videogame é lançado com uma line-up foda de jogos e uma segunda leva de jogos mais foda ainda começam a ser produzidos. O videogame é bom, mas a galera tá puta, vendas abaixo do esperado.

- Não barra jogos usados: Os SONINOFTistas vão à loucura, felizes e contentens. Só que as produtoras de emputecem, e resolvem lançar jogos meia boca ou até mesmo não lançar. O videogame é bom, mas não tem jogos, vendas abaixo do esperado.

Bom, na primeira opção, você vende mal, mas tem uma portfolio fodão de jogos. Na segunda, você vende mal e não tem um leque bacana de opções de títulos. A não ser que a SONINOFT resolva produzir N versões da sua grande franquia: um jogo de tiro em que um encanador arrebenta os deuses do olimpo.

Ou então, na trollagem master, você pode.

Barra jogos usados depois libera: No começo você jura de pés juntos que não vai liberar. Seu videogame sai, e mesmo com vendas abaixo do esperado, a linha de jogos é foda. Aí como um bom japonês loiro da família Smith, um ano após o lançamento do console, você "revê" sua estratégia de negócios e na atualização 1.12733 do console você libera a utilização de usados, ou de forma mais sutil se registra secretamente como "Taeyeon Feiosa" no 4chan ou Retrogames e disponibiliza um patchzinho maroto que libera a utilização de usados.

Aí se console passa a vender aos montes, porque a line-up é foda, e agora a galera tá voando pra comprar seu videogame. A Gamestop te ama.

Cara,mas ai que ta....o consumidor fica puto,não compra o console, e o produtor não tem escolha.

O poder ta na mão do consumidor, é só não ser idiota.

Bonatti escreveu:

Cara,mas ai que ta....o consumidor fica puto,não compra o console, e o produtor não tem escolha.

O poder ta na mão do consumidor, é só não ser idiota.

Positivado Bonatti. falou tudo.

A M$ não vai forçar o produtor a cobrar x ou y, ela não é dona do software, os próprios publishers vão ajustar isso conforme o mercado reagir. Eles não tem todo esse poder de ditar o preço de algo que não é seu...

Bonatti escreveu:

Cara,mas ai que ta....o consumidor fica puto,não compra o console, e o produtor não tem escolha.

O poder ta na mão do consumidor, é só não ser idiota.

Mas o pior é que vc sabe que muita gente (que não liga pra usados, por exemplo) vai acabar comprando o console. Menos do que seria o ideal, mas vai vender.

E concordo com você, o consumidor deveria sim bater o pé. Mesmo aquele que não pretende comprar usados, afinal, é um direito que está sendo tomado dele na cara dura.

Ricardo escreveu:

Bonatti escreveu:

Cara,mas ai que ta....o consumidor fica puto,não compra o console, e o produtor não tem escolha.

O poder ta na mão do consumidor, é só não ser idiota.

Mas o pior é que vc sabe que muita gente (que não liga pra usados, por exemplo) vai acabar comprando o console. Menos do que seria o ideal, mas vai vender.

E concordo com você, o consumidor deveria sim bater o pé. Mesmo aquele que não pretende comprar usados, afinal, é um direito que está sendo tomado dele na cara dura.

É exatamente isso que eu acho, é um direito que tá sendo tomado. Se o consumidor deixar, abre uma brecha para outro direito ser tomado e por aí vai...