Fabricante: Capcom
Depois de 6 jogos da série clássica no 8 bits, Capcom lança Megaman 7 no console de 16 bits da Nintendo em 1995. Mas com dois Megaman X lançados no mesmo console, que causaram uma grande revolução na série, o que um novo episódio da série clássica teria a oferecer?
Esse título, na verdade, acaba marcando certo retrocesso na postura da Capcom. Quando decidiu passar robô azul pros 16 bits, depois de uma carreira bem sucedida nos 8 bits, a empresa não quis fazer só mais um episódio, ou só mais uma sequel, como aconteceu com séries como Castlevania, Mario e Contra. Nada de Megaman 4, 5 ou 6 no SNes ( a série clássica continuaria no 8 bits nesses episódios). Para uma aventura nos 16 bits, a Capcom colocou algo totalmente novo impresso em cima do estilo da série, e aí surge Megaman X, título que causou um furor quando foi lançado em 1993/1994. O sucesso do game acabou gerando uma nova série do robô azul, tão cultuada ou mais que a série original. Mas depois de Megaman X2 lançado em 1995, a Capcom dá esse “passo pra trás” lançando uma sequel dos games de 8 bits, só que nos 16 bits da Nintendo: Megaman 7.
Em relação à história, o de sempre: Dr. Wily escapa da prisão e ameaça o mundo novamente, Megaman tem que detê-lo, e novamente temos 8 robôs novos ameaçadores que ficarão no seu caminho. Nomes: Burstman, Cloudman, Junkman, Freezeman, Slashman, Springman, Shademan e Turboman. Todos, depois de derrotados, lhe fornece uma arma que pode ser usada em outros chefes. Tudo igual até aqui, mas uma diferença vinda agora da série X: Um fase introdutória é inserida e outra diferença: Você não tem os 8 chefes de cara pra enfrentar. A tela de seleção de chefes só tem 4 deles (Burst, Cloud, Junk e Freeze), os outros 4 (Turbo, Shade, Spring e Slash) vem depois de derrotar os 4 iniciais e de passar por uma fase intermediária (que traz um ar nostálgico ao mostrar um museu com os chefes dos games anteriores). E o game introduz na série Bass e seu cão Treble, que tentam dar um ar de mistério ao game já que não sabemos da índole do personagem e nem sua história.
Uma coisa a ser notada e que acaba sendo a maior novidade desse título é o tamanho dos personagens. Megaman está bem grande na tela (e com uma boa cara invocada) ao contrário da série no 8 bits onde marcou o tamanho pequeno dos personagens. Isso acaba por mudar um pouco a jogabilidade desse título, mas não tanto a ponto de causar estranheza a quem já jogou os games anteriores. Outra coisa acrescentada é o efeito das armas em cada chefe. Ao atirar no chefe com a arma certa, ele sofre, além do dano maior, efeitos gráficos diferenciados que não havia nos 8 bits. Assim, temos o Slashman que cai congelado no chão depois de atingido pela Freeze Cracker, ou o Junkman eletrocutado com a Thunder Bolt e Cloudman que fica preso de uma bolha com a Danger Wrap, só pra citar esses exemplos. Sem falar que certas armas abrem caminhos alternativos nas fases. Caminhos esses que podem dar acesso a novos itens. Além disso, temos o robô assistente Auto que traz consigo uma novidade: a possibilidade de comprar itens numa lojinha. Assim pode só se juntar dinheiro nas fases e depois comprar na loja, mas pra quem não gosta dessa mamata, o jogo traz uma nova habilidade para o cão Rush: farejador. Com ele, pode-se procurar itens enterrados pelas fases. Assim fica a sua escolha juntar dinheiro e comprar os itens extras na loja do Auto ou usar o cão Rush pra achar esses itens nas fases.
Mesmo incluindo algumas coisas interessantes, o maior problema foi a aceitação desse título perante os outros games da série. O game não conseguiu seduzir quem já tinha aderido ao Megaman X, já que aqui o game carregava um ar mais infantil e era mais fácil que outros games da série (incluindo os da série clássica). E para os mais saudosistas com a série clássica foi difícil assimilar outro estilo gráfico que não o dos 8 bits. Ter Megaman grande e chefes parrudos, não era algo assim tão sedutor assim. Nisso, o game acabou ficando isolado dentro da série, já que os games que vieram depois Megaman 8 (de PS1) e Rockman & Forte (Super Famicom) voltaram a adotar personagem pequeno na tela, não usando esse estilo gráfico do Megaman 7.
No geral, o game está longe de ser ruim, ele mantém a qualidade da série no alto, tem a melhor trilha da série clássica, depois do Megaman 2, 3 e 4 (imo), e mesmo mudando um pouco o estilo em relação aos games de 8 bits, os gráficos são bem eficientes assim como a jogabilidade. Só que saiu numa época que não era tão relevante ter novo episódio da série clássica, e apesar de trazer algumas novidades, não conseguiu dar um up na série clássica, ainda mais depois da série X já ter dominado a saga Megaman. Mas pra quem é fã do robô azul é mais um título altamente recomendado.
Nota: 2/4
Depois de 6 jogos da série clássica no 8 bits, Capcom lança Megaman 7 no console de 16 bits da Nintendo em 1995. Mas com dois Megaman X lançados no mesmo console, que causaram uma grande revolução na série, o que um novo episódio da série clássica teria a oferecer?
Esse título, na verdade, acaba marcando certo retrocesso na postura da Capcom. Quando decidiu passar robô azul pros 16 bits, depois de uma carreira bem sucedida nos 8 bits, a empresa não quis fazer só mais um episódio, ou só mais uma sequel, como aconteceu com séries como Castlevania, Mario e Contra. Nada de Megaman 4, 5 ou 6 no SNes ( a série clássica continuaria no 8 bits nesses episódios). Para uma aventura nos 16 bits, a Capcom colocou algo totalmente novo impresso em cima do estilo da série, e aí surge Megaman X, título que causou um furor quando foi lançado em 1993/1994. O sucesso do game acabou gerando uma nova série do robô azul, tão cultuada ou mais que a série original. Mas depois de Megaman X2 lançado em 1995, a Capcom dá esse “passo pra trás” lançando uma sequel dos games de 8 bits, só que nos 16 bits da Nintendo: Megaman 7.
Em relação à história, o de sempre: Dr. Wily escapa da prisão e ameaça o mundo novamente, Megaman tem que detê-lo, e novamente temos 8 robôs novos ameaçadores que ficarão no seu caminho. Nomes: Burstman, Cloudman, Junkman, Freezeman, Slashman, Springman, Shademan e Turboman. Todos, depois de derrotados, lhe fornece uma arma que pode ser usada em outros chefes. Tudo igual até aqui, mas uma diferença vinda agora da série X: Um fase introdutória é inserida e outra diferença: Você não tem os 8 chefes de cara pra enfrentar. A tela de seleção de chefes só tem 4 deles (Burst, Cloud, Junk e Freeze), os outros 4 (Turbo, Shade, Spring e Slash) vem depois de derrotar os 4 iniciais e de passar por uma fase intermediária (que traz um ar nostálgico ao mostrar um museu com os chefes dos games anteriores). E o game introduz na série Bass e seu cão Treble, que tentam dar um ar de mistério ao game já que não sabemos da índole do personagem e nem sua história.
Uma coisa a ser notada e que acaba sendo a maior novidade desse título é o tamanho dos personagens. Megaman está bem grande na tela (e com uma boa cara invocada) ao contrário da série no 8 bits onde marcou o tamanho pequeno dos personagens. Isso acaba por mudar um pouco a jogabilidade desse título, mas não tanto a ponto de causar estranheza a quem já jogou os games anteriores. Outra coisa acrescentada é o efeito das armas em cada chefe. Ao atirar no chefe com a arma certa, ele sofre, além do dano maior, efeitos gráficos diferenciados que não havia nos 8 bits. Assim, temos o Slashman que cai congelado no chão depois de atingido pela Freeze Cracker, ou o Junkman eletrocutado com a Thunder Bolt e Cloudman que fica preso de uma bolha com a Danger Wrap, só pra citar esses exemplos. Sem falar que certas armas abrem caminhos alternativos nas fases. Caminhos esses que podem dar acesso a novos itens. Além disso, temos o robô assistente Auto que traz consigo uma novidade: a possibilidade de comprar itens numa lojinha. Assim pode só se juntar dinheiro nas fases e depois comprar na loja, mas pra quem não gosta dessa mamata, o jogo traz uma nova habilidade para o cão Rush: farejador. Com ele, pode-se procurar itens enterrados pelas fases. Assim fica a sua escolha juntar dinheiro e comprar os itens extras na loja do Auto ou usar o cão Rush pra achar esses itens nas fases.
Mesmo incluindo algumas coisas interessantes, o maior problema foi a aceitação desse título perante os outros games da série. O game não conseguiu seduzir quem já tinha aderido ao Megaman X, já que aqui o game carregava um ar mais infantil e era mais fácil que outros games da série (incluindo os da série clássica). E para os mais saudosistas com a série clássica foi difícil assimilar outro estilo gráfico que não o dos 8 bits. Ter Megaman grande e chefes parrudos, não era algo assim tão sedutor assim. Nisso, o game acabou ficando isolado dentro da série, já que os games que vieram depois Megaman 8 (de PS1) e Rockman & Forte (Super Famicom) voltaram a adotar personagem pequeno na tela, não usando esse estilo gráfico do Megaman 7.
No geral, o game está longe de ser ruim, ele mantém a qualidade da série no alto, tem a melhor trilha da série clássica, depois do Megaman 2, 3 e 4 (imo), e mesmo mudando um pouco o estilo em relação aos games de 8 bits, os gráficos são bem eficientes assim como a jogabilidade. Só que saiu numa época que não era tão relevante ter novo episódio da série clássica, e apesar de trazer algumas novidades, não conseguiu dar um up na série clássica, ainda mais depois da série X já ter dominado a saga Megaman. Mas pra quem é fã do robô azul é mais um título altamente recomendado.
Nota: 2/4