Assistindo ao Nindies Direct de ontem, um jogo me chamou bastante a atenção: Light Fall. Normalmente, ele não seria um jogo que eu pensasse em jogar, porque pode ficar muito difícil e eu não teria paciência ou vontade para chegar ao final. A mecânica do jogo é interessante, você cria um cubo para ajudar avançar nas fases e parece ter um ritmo acelerado. A história não deve ser lá essas coisas, mas é um jogo que pode vir a ser bom. Abaixo um vídeo dele para quem não viu:
O que me chamou a atenção para eu gostar do jogo e já pensar em comprá-lo foi a minha experiência com Celeste, também no Switch. Ele é um jogo com visual que não me agradaria normalmente, com dificuldade alta o que me afastaria por eu achar que não conseguiria terminar e no final das contas, foi um dos jogos que mais gostei no ano até agora. O visual tem seu charme, a dificuldade é na medida certa (pelo menos no A Sides) e eu não conseguia o largar. Light Fall me lembrou essa experiência e me deixou curioso.
Alguns minutos depois e ainda durante o Nindies Direct, eu parei para pensar no renascimento de jogos de plataforma 2D que há no momento. Na minha opinião, o grande responsável por esse renascimento foi Rayman Origins. Lançado originalmente em 2011 para todos os consoles disponíveis no mercado naquela época, ele mostrou que era possível juntar belos gráficos, ótima jogabilidade, level design e trilha sonora para criar um produto bem recebido pela crítica e pelo público. Em uma época em que a norma era lançar jogos "cinzas" com caras fortes como protagonistas para matar os inimigos, a Ubisoft lançou um jogo inesperado naquele momento e acabou por renascer um gênero esquecido.
Com o sucesso do Rayman Origins, logo veio a sequência em 2014, Rayman Legends, sendo considerada melhor que o Origins pela crítica. Logo em seguida, outras empresas voltaram a fazer jogos desse gênero. Esses novos jogos, como os citados no começo deste post, trouxeram novas mecânicas para um gênero que poderia ser considerado simplista e que hoje talvez seja um dos mais aclamados gêneros.
Vimos novas franquias surgirem e velhas franquias voltarem. Entre as novas, vale lembrar a belíssima combinação de jogabilidade fluída com exploração da Moon Studios com Ori and the Blind Forest, lançado em 2015. Das velhas franquias, talvez não tenha um melhor exemplo do que Sonic Mania, lançado em 2017. Além desses dois exemplos, houveram vários outros jogos lançados desde 2011 que continuam a capitalizar no crescimento da popularidade dos jogos de plataforma 2D.
Isso sem citar a grande apoiadora do gênero, a Nintendo. Desde o começo da popularidade do NES ela continua a lançar jogos de plataforma 2D, mesmo sendo bastante criticada em alguns momentos. Mas, graças a ela que temos a série New Super Marios Bros e um dos melhores jogos do gênero dos últimos tempos, Donkey Kong Country: Tropical Freeze.
São jogos como Rayman Legends, Ori and the Blind Forest e Sonic Mania que mostram que esse tipo de jogo acha público em diferentes consoles, não ficando preso a um console específico como aconteceu na geração passada com os shmups e o Xbox 360 e ao que as vendas desses jogos nos consoles atuais indicam, devemos continuar a vê-los nos próximos anos.
E o que vocês tem achado dessa nova geração de jogos de plataforma 2D?
O que me chamou a atenção para eu gostar do jogo e já pensar em comprá-lo foi a minha experiência com Celeste, também no Switch. Ele é um jogo com visual que não me agradaria normalmente, com dificuldade alta o que me afastaria por eu achar que não conseguiria terminar e no final das contas, foi um dos jogos que mais gostei no ano até agora. O visual tem seu charme, a dificuldade é na medida certa (pelo menos no A Sides) e eu não conseguia o largar. Light Fall me lembrou essa experiência e me deixou curioso.
Alguns minutos depois e ainda durante o Nindies Direct, eu parei para pensar no renascimento de jogos de plataforma 2D que há no momento. Na minha opinião, o grande responsável por esse renascimento foi Rayman Origins. Lançado originalmente em 2011 para todos os consoles disponíveis no mercado naquela época, ele mostrou que era possível juntar belos gráficos, ótima jogabilidade, level design e trilha sonora para criar um produto bem recebido pela crítica e pelo público. Em uma época em que a norma era lançar jogos "cinzas" com caras fortes como protagonistas para matar os inimigos, a Ubisoft lançou um jogo inesperado naquele momento e acabou por renascer um gênero esquecido.
Com o sucesso do Rayman Origins, logo veio a sequência em 2014, Rayman Legends, sendo considerada melhor que o Origins pela crítica. Logo em seguida, outras empresas voltaram a fazer jogos desse gênero. Esses novos jogos, como os citados no começo deste post, trouxeram novas mecânicas para um gênero que poderia ser considerado simplista e que hoje talvez seja um dos mais aclamados gêneros.
Vimos novas franquias surgirem e velhas franquias voltarem. Entre as novas, vale lembrar a belíssima combinação de jogabilidade fluída com exploração da Moon Studios com Ori and the Blind Forest, lançado em 2015. Das velhas franquias, talvez não tenha um melhor exemplo do que Sonic Mania, lançado em 2017. Além desses dois exemplos, houveram vários outros jogos lançados desde 2011 que continuam a capitalizar no crescimento da popularidade dos jogos de plataforma 2D.
Isso sem citar a grande apoiadora do gênero, a Nintendo. Desde o começo da popularidade do NES ela continua a lançar jogos de plataforma 2D, mesmo sendo bastante criticada em alguns momentos. Mas, graças a ela que temos a série New Super Marios Bros e um dos melhores jogos do gênero dos últimos tempos, Donkey Kong Country: Tropical Freeze.
São jogos como Rayman Legends, Ori and the Blind Forest e Sonic Mania que mostram que esse tipo de jogo acha público em diferentes consoles, não ficando preso a um console específico como aconteceu na geração passada com os shmups e o Xbox 360 e ao que as vendas desses jogos nos consoles atuais indicam, devemos continuar a vê-los nos próximos anos.
E o que vocês tem achado dessa nova geração de jogos de plataforma 2D?