RETRO GAMES BRASIL
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A Mecânica do Jogo - A indústria e a cultura brasileira de jogos  Logo1



De que maneira o videogame está inserido na cultura brasileira? Quais as dificuldades de se desenvolver games para o Brasil? O que é a academia e a indústria de games no Brasil?
A resposta para essas e outras questões você encontra nesse excelente videodocumentário produzido pelos jornalistas Carlos Oliveira e Bruno Araujo, como Trabalho de Conclusão de Curso(o famoso e temível TCC), entitulado Mecânica do Jogo.

O documentário é composto por vários pequenos videos, onde temas relacionados a academia e indústria nacional de videogames e como eles estão inseridos na nossa cultura, são abordados e discutidos por referências nos assuntos como o jornalista Pablo Miyazawa, o doutor em videogames Roger Tavares e até mesmo Marcos Cuzziol, o criador do "lendário" jogo nacional, Incidente em Varginha.

O documentário não tem a ver com nostalgia, mas remete a como o Brasil encara o assunto videogame, de uma forma geral, nos dias atuais, o que o faz de caráter fundamental para todos nós gamers desse país que está crescendo e que ainda tem muito para crescer nessa área.
Vale a pena assistir.

Sinopse: A Mecânica do Jogo

O documentário começa apresentando os jogos eletrônicos como artefatos culturais e produtos industrias. Concomitantemente, todos os entrevistados/peças do jogo são introduzidos. O espectador pode então seguir para o bloco 'Jogos como Expressão Nacional', que discute a influência da cultura de um país na produção dos seus jogos e a diferença entre temática e linguagem, ou 'Game é Global', sobre como o jogo necessariamente está ligado à indústria e como ele é dependente de experiências vindas de outras mídias, como o cinema.

Após esses dois segmentos, é possível ver um dos dois blocos referentes a personagens -- Desenvolver Para Aprender, que trata de Marcos Cuzziol, codesenvolvedor de Incidente em Varginha e vítima da pirataria no seu país; ou Cultivando Notas, sobre Fabio Jardim, campeão mundial de Guitar Hero em 2009, uma desconstrução do competidor viciado -- ou seguir para um vídeo sobre as tensões entre a academia e a indústria de videogames, principalmente no Brasil.

Os dois blocos seguintes são Aprendendo a Jogar, que relata algumas ilusões e preconceitos com os jogos eletrônicos que são sustentados no Brasil, e Entraves da Produção Nacional, que debate os impedimentos para a consolidação de uma indústria nacional de desenvolvimento de jogos.

O segmento final retoma os pontos abordados anteriormente, e defende a ideia de que o Brasil não possui nem uma indústria, nem uma cultura de jogos eletrônicos bem consolidadas. O surgimento de ambas no nosso país é um processo complexo que demorará anos para se concluir.

Somos culturalmente provincianos dos países desenvolvidos também na questão dos videogames.

Por Bruno Araujo e Carlos Oliveira

TCC PUC 2010


















Fonte

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Não vou ver agora, mas qualquer hora pego pra ver Sorriso

Meu irmão tá afim de seguir carreira nessa área de produção de jogos, ele é novo ainda... Mas tenho que influenciar ele bem, já que o resto da família com certeza não vai apoiar, daí depois assisto com ele ^^

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O Brasil tem uma "cultura gamer" muito primitiva, é tudo muito rudimentar como o game do ET de Varginha, casos de bons jogos com brasileiros envolvidos diretamente na produção, como PIER SOLAR, são raríssimos e mesmo assim não podemos considera-lo nacional.

Somos uma nação extrativista e vamos demorar até entender que tecnologia, pesquisa acadêmica e laboratórios podem valer muito mais que boi, soja e minério!

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Ritinha Ratinha escreveu:
O Brasil tem uma "cultura gamer" muito primitiva, é tudo muito rudimentar como o game do ET de Varginha, casos de bons jogos com brasileiros envolvidos diretamente na produção, como PIER SOLAR, são raríssimos e mesmo assim não podemos considera-lo nacional.

Somos uma nação extrativista e vamos demorar até entender que tecnologia, pesquisa acadêmica e laboratórios podem valer muito mais que boi, soja e minério!


sabias palavras ritinha, positivada

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Ritinha Ratinha escreveu:
O Brasil tem uma "cultura gamer" muito primitiva, é tudo muito rudimentar como o game do ET de Varginha, casos de bons jogos com brasileiros envolvidos diretamente na produção, como PIER SOLAR, são raríssimos e mesmo assim não podemos considera-lo nacional.

Somos uma nação extrativista e vamos demorar até entender que tecnologia, pesquisa acadêmica e laboratórios podem valer muito mais que boi, soja e minério!


Concordo contigo, Ritinha, mas um grande obstáculo que tem que ser suuperado é o imediatismo do brasileiro. O brasileiro quer lucro alto rápido, e isso não condiz com uma indúztria ainda incipiente como a de games no Brasil, que deveria ter que aceitar lucros bem menores do que as grandes empresas japonesas e norte-americanas recebem, até estabelecer e instabilizar uma tradição nacional e mercado próprio.

O imediatismo também se dá com o público. O público brasileiro não incentiva a produção nacional porque quer que os jogos de uma insdústria incipiente já sejam com padrão de gráficos,etc, de última geração. Quer que já se produza agora jogos com padrão de X-Box 360o, algo que é inviável atualmente.
No blog do Zeebo, por exemplo, o que mais tinha era jogador (a maioria moleque novo) pedindo versões de jogos de PS3 e X-Box 360o, no lugar de sugerir coisas mais viáveis para o console, como expansão de GÊNEROS de jogos (Mais RPGs, etc) e não de títulos específicos que necessitariam de um campo de produção ainda inexistente aqui.

O jogo do Incidente em Varginha eu nunca joguei, mas é bem capaz de eu gostar porque gosto da estética antigam, dos jogos da década de 90 Rindo
Será que ainda encontro para vender?

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Grau Hut escreveu:
Ritinha Ratinha escreveu:
O Brasil tem uma "cultura gamer" muito primitiva, é tudo muito rudimentar como o game do ET de Varginha, casos de bons jogos com brasileiros envolvidos diretamente na produção, como PIER SOLAR, são raríssimos e mesmo assim não podemos considera-lo nacional.

Somos uma nação extrativista e vamos demorar até entender que tecnologia, pesquisa acadêmica e laboratórios podem valer muito mais que boi, soja e minério!


Concordo contigo, Ritinha, mas um grande obstáculo que tem que ser suuperado é o imediatismo do brasileiro. O brasileiro quer lucro alto rápido, e isso não condiz com uma indúztria ainda incipiente como a de games no Brasil, que deveria ter que aceitar lucros bem menores do que as grandes empresas japonesas e norte-americanas recebem, até estabelecer e instabilizar uma tradição nacional e mercado próprio.

O imediatismo também se dá com o público. O público brasileiro não incentiva a produção nacional porque quer que os jogos de uma insdústria incipiente já sejam com padrão de gráficos,etc, de última geração. Quer que já se produza agora jogos com padrão de X-Box 360o, algo que é inviável atualmente.
No blog do Zeebo, por exemplo, o que mais tinha era jogador (a maioria moleque novo) pedindo versões de jogos de PS3 e X-Box 360o, no lugar de sugerir coisas mais viáveis para o console, como expansão de GÊNEROS de jogos (Mais RPGs, etc) e não de títulos específicos que necessitariam de um campo de produção ainda inexistente aqui.

O jogo do Incidente em Varginha eu nunca joguei, mas é bem capaz de eu gostar porque gosto da estética antigam, dos jogos da década de 90 Rindo
Será que ainda encontro para vender?



eu acho que esse Incidente em Vargem vc encontra "gratís" por aí ... foi "bem popular"

Eu não sei se concordo com a ideia de imediatismo atrapalhando a industria, eu acredito que não temos profissionais qualificados nem base de desenvolvimento para produzir algo realmente bom, sendo assim os jagadores (consumidores) vão , obviamente, preferir (consumir) o que é bom e normalmente é o que é produzido lá fora.

Seria mais ou menos como vc casar com uma moça sem estudo, sem dentes e cabelo, acreditando que se vc investir nela e esperar ela estudará, colocará dentedura e fará implante de cabelo :Loloriginal:

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o industria nacional é mta fraca, o mercado ta dando umas suspiradas, mas ainda é dominado pela pirataria...

além do que aqui no Brasil, videogames ainda é visto como coisa de criança ou de adulto com disturbio psicológico...

digo isso por experiencia propria, do tanto de gente que ja frequentou a minha casa e viu meus consoles e jogos e simplesmente nao entendem como eu ainda posso gostar de videogames.....

o pais inteiro é uma putaria pra falar bem a verdade

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Ritinha Ratinha escreveu:
Grau Hut escreveu:
Ritinha Ratinha escreveu:
O Brasil tem uma "cultura gamer" muito primitiva, é tudo muito rudimentar como o game do ET de Varginha, casos de bons jogos com brasileiros envolvidos diretamente na produção, como PIER SOLAR, são raríssimos e mesmo assim não podemos considera-lo nacional.

Somos uma nação extrativista e vamos demorar até entender que tecnologia, pesquisa acadêmica e laboratórios podem valer muito mais que boi, soja e minério!


Concordo contigo, Ritinha, mas um grande obstáculo que tem que ser suuperado é o imediatismo do brasileiro. O brasileiro quer lucro alto rápido, e isso não condiz com uma indúztria ainda incipiente como a de games no Brasil, que deveria ter que aceitar lucros bem menores do que as grandes empresas japonesas e norte-americanas recebem, até estabelecer e instabilizar uma tradição nacional e mercado próprio.

O imediatismo também se dá com o público. O público brasileiro não incentiva a produção nacional porque quer que os jogos de uma insdústria incipiente já sejam com padrão de gráficos,etc, de última geração. Quer que já se produza agora jogos com padrão de X-Box 360o, algo que é inviável atualmente.
No blog do Zeebo, por exemplo, o que mais tinha era jogador (a maioria moleque novo) pedindo versões de jogos de PS3 e X-Box 360o, no lugar de sugerir coisas mais viáveis para o console, como expansão de GÊNEROS de jogos (Mais RPGs, etc) e não de títulos específicos que necessitariam de um campo de produção ainda inexistente aqui.

O jogo do Incidente em Varginha eu nunca joguei, mas é bem capaz de eu gostar porque gosto da estética antigam, dos jogos da década de 90 Rindo
Será que ainda encontro para vender?



eu acho que esse Incidente em Vargem vc encontra "gratís" por aí ... foi "bem popular"

Eu não sei se concordo com a ideia de imediatismo atrapalhando a industria, eu acredito que não temos profissionais qualificados nem base de desenvolvimento para produzir algo realmente bom, sendo assim os jagadores (consumidores) vão , obviamente, preferir (consumir) o que é bom e normalmente é o que é produzido lá fora.

Seria mais ou menos como vc casar com uma moça sem estudo, sem dentes e cabelo, acreditando que se vc investir nela e esperar ela estudará, colocará dentedura e fará implante de cabelo :Loloriginal:


Entendo seu ponto de vista- afinal ver a Tec Tou lançando coisas como "Pedreiro Polar" é realmente desanimador, mas acredito que seria possível lançar jogos estilo old-school, com gráficos padrão 16 bits (ou um pouco maior) para uma plataforma como o Zeebo, mas será que isso teria resposta positiva?
Será que é tão difícil produzir um "Pier Solar" (que é de 16 bits) aqui no Brasil?

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Sendo bem sucinto..
O que percebo muito aqui é que ninguém leva a sério a indústria de games.. Não há incentivo algum, ninguém com capital pra montar uma boa estrutura investe nessa área, até por falta de conhecimento, já que tem tanto preconceito.

E outra que a gente exalta demais o que vem de fora, só ver questão do cinema nacional e até se falando de música..
Quebrar o preconceito do povão de querer comprar um jogo nacional é complicado!

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Um País emergente busca capitalização a curto prazo, isso explica a nossa cultura. Precisamos de Cash para desenvolvimento.

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