Clássicos Esquecidos

Cara, como eu amava esse jogo, clockwork knight. Quando era criança não ligava muito pra historia do jogo, mas era plataforma, muito divertido.

Ta ai um jogo que a sega poderia lançar.

Time Commando é o jogo que faz o estilo eterno e inesquecível. Um action-adventure lançado em 1996, difícil do início ao fim, e divertido capaz de entreter você um dia inteiro sem perceber a hora passar.

Você é um técnico que cuida do bom funcionamento das máquinas existentes em um complexo científico que foi boicotado por alguém que injetou um virus tubarão no computador central. É aí que o seu personagem é sugado para um universo de realidade virtual. Viajar no tempo é a melhor parte. O jogo começa na Pré-História e segue para Império Romano, Japão Feudal, Era Medieval, Conquistadores e suas Embarcações, Velho-Oeste, Guerra Mundial, Futuro e finalmente o Mundo do Vírus.

O jogo viajou o mundo sendo lançado oficialmente em diversos lugares do Planeta, inclusive no Brasil. Eu até hoje, tenho o CD-ROM do jogo mesmo que comprei na época, em 1996. De vez em quando eu reinstalo ele, porque bate uma saudade principalmente das músicas que acho foda.

E para quem não tem o jogo, vale lembrar que o site de compras estilo Steam, GOG.com ele está vendendo o jogo por 5 obamas, mas não tenham medo achando que não roda no Windows XP, Vista, etc. Essa versão é a mesma, porém, por permissão dos criadores, o jogo suporta sistemas operacionais da atualidade. Vale a dica.

Numa época em que empresas como a GreenLeaf fazia de tudo para trazer jogos para os computadores brasileiros, e uma boa parte dublado e legendado em português, apareceu um jogo criado pela SegaSoft em 1998 chamado, Vigilance, um exclusivo para PC.

Este jogo era da época em que jogos só passava acima de milhões quando a idéia era ter cara de filme, tinha que parecer um filme, com enredo forte e com músicas todas trabalhadas e personagens com frases de efeito. O jogo é em terceira pessoa e você possui 7 espiões altamente treinados. Você pode jogar com qualquer um, e cada um deles possui habilidades próprias. Assim que você escolher, terá que atravessar sozinho toda a fase e cumprir os objetivos determinados.

Eu costumava usar um personagem para cada fase assim o jogo ficava bem mais agitado. O legal é que se o personagem que você escolheu morrer, ele ficará fora da seleção de personagens até que não reste mais nenhum e o jogo acabe no game over e as fases eram cheias de objetivos primários e secundários bem no estilo espionagem mesmo. É aquela coisa meio, "vamos nos juntar para salvar o mundo", pegue sua melhor equipe e vamos torcer para que tudo dê certo.

Um filme russo que fala sobre um investigador criminal que precisa a qualquer custo acabar com a máfia russa. Uma espécie de Max Payne da Rússia mesmo, onde na trama envolve sexo, drogas e alucinados por armas de fogo. Seguindo o enredo do filme, existiu um jogo na mesma época para o PC.

O jogo é em terceira pessoa, e você controla o investigador pelas mesmas regiões do filme. Um lance legal é que os vídeos para explicar o jogo durante as cenas são as próprias imagens do filme, então você acaba jogando e assistindo o filme dentro do jogo mesmo.

Eu comprei esse jogo na época, em 2002 e não consegui jogar por ser muito pesado. Um ano depois, em 2003 eu consegui rodar e cheguei a zerar, é muito difícil pelo fato do personagem não ter toda a desenvoltura do Max Payne e nas primeiras jogadas a facilidade de morrer é muito grande, mesmo assim o jogo é rápido, os movimentos são precisos e a inteligência artificial dos inimigos não é mole não.

A Monolith é a criadora da franquia FEAR. Entretanto, o primeiro jogo criado pela Monolith foi Blood. Um clássico jogo de PC do gênero tiro em primeira pessoa que é cheio de elementos de terror, lançado em 1997. Um ano depois, a softhouse trouxe uma continuação que conta mais ou menos como os 4 amigos do primeiro jogo se conheceram. Caleb é o principal, e conforme o jogador avança, faz Caleb conhecer Gabrielle, Ishmael e Ophelia.

O mais doido desta versão é que ela é totalmente diferente na questão de jogabilidade, desafio, e na parte visual, mas fiquem tranquilos, a última arma contina sendo o boneco de vudú.

A parte interessante é que dá a entender que este jogo foi feito para quem nunca jogou o primeiro, porque ele conta a história de todos os personagens, inclusive do chefão final, Technobog.

Para quem jogou o primeiro Blood, esqueça os monges com metralhadoras Thompson e zumbis que saem da terra, aqui o jogo se passa em 2028, e digamos que o que você verá, será humanos adoradores de rituais macabros que querem à qualquer custo fazer Technoborg(o chefão final do primeiro jogo) voltar a vida.

Outro ponto muito legal é que no decorrer das partes do jogo, existem chefões para você eliminar o que torna um jogo bastante desafiador e cheio de ação do começo ao fim.

Nessa brincadeira, você é um vampiro que passa pela infeliz situação de ser roubado por um caçador de vampiros, enquanto dormia. O caçador espalhou pelas fases, 8 objetos unicamente para que você, o vampiro, acorde e saia na busca deles, e a partir deste momento em que você estiver de posse de todos os seus objetos queridos, o caçador aparecerá para atacar e você precisará rapidamente seguir para o portão vermelho e assim passar para a próxima fase.

O jogo foi criado pela Ubisoft em 1988 para o PC, e naquela época ela ainda usava o nome escrito de forma separada (Ubi Soft). É um jogo divertido, difícil, e você pode salvar sempre que termina uma fase. Depois é só dar Load para resgatar a partida de onde parou. Conheça mais sobre este jogo na Edição 86 do Blog MarvoxBrasil lançada hoje (31/10/2013). Clique Aqui