A Nintendo tem uma dívida histórica com os fãs de RPGs. Durante o reinado do Super Nintendo, a então Squaresoft e muitas outras empresas produziam dezenas de RPGs de qualidade para o 16 bits da Nintendo, porém a coisa mudou de figura com o lançamento do Nintendo 64. A limitada mídia escolhida pela empresa fez com que os RPGs migrassem para o PlayStation e seu enorme espaço disponível para os grandes e ambiciosos RPGs. Ninguém poderia prever o que aconteceria no futuro com os consoles da Nintendo e o gênero de games.
Mesmo com uma “redenção” da Nintendo durante o GameCube, poucas empresas se aventuraram a investir nos jogos interpretativos, ainda bastante frequentes no console da Sony. O tempo passou, a Nintendo mirou um novo público e uma nova estratégia de mercado, então se imaginava que, novamente, os RPGs seriam esquecidos. Felizmente, o Nintendo Wii mostrou-se como uma agradável surpresa e conseguiu receber títulos excelentes, talvez até melhores que qualquer RPG lançado para os seus concorrentes mais poderosos.
O Nintendo Wii chegou ao mercado com uma proposta de cativar um público casual, assim como conquistar os antigos jogadores com uma proposta nova de jogabilidade baseada em controles com sensores de movimento. Essa quebra de paradigma fez os primeiros anos do console servirem como experiência para colocar os antigos formatos de jogos na nova jogabilidade. Desta forma, quando os RPGs foram chegando ao console, todos eles tentavam trazer alguma forma de “revolução”. Dois jogos do gênero mostram bem isso: Opoona e Dragon Quest Swords. O primeiro inovou na jogabilidade, permitindo ser jogado apenas com o nunchuk, já o segundo trouxe batalhas dinâmicas usando o wiimote como espada e o pointer como escudo.
Embora bons jogos, os dois refletem a má fase que os RPGs passavam naquele momento. Gênero quase dominante no PlayStation e no PlayStation 2, os RPGs começaram a ser preteridos pelos fãs graças à pouca evolução dos jogos, que costumavam seguir os mesmos clichês desde sempre. O estilo de jogo necessitava de uma renovação para atingir mais público e não cansar seus já existentes fãs, e os RPGs do Nintendo Wii se empenharam nesta tentativa.
Depois de anos sendo a melhor amiga da Nintendo, durante os áureos tempos de SNES, a Square Enix (antiga SquareSoft) usou o Nintendo Wii como um campo de testes para seus RPGs. Usou o nome da franquia Final Fantasy e lançou diversos jogos que variam do “revolucionário” ao “tradicional”.
A série Final Fantasy Crystal Chronicles, por exemplo, ganhou dois jogos principais para o console. Em Final Fantasy Crystal Chronicles: Echoes of Time o jogador se aventurava por um port do jogo homônimo lançado para Nintendo DS e que promovia uma interessante conectividade com o portátil. Mas o Nintendo Wii só foi levado a sério quando foi lançado Final Fantasy Crystal Chronicles: The Crystal Bearers, um RPG de ação exclusivo com um roteiro emocionante e passagens quase cinematográficas, embora uma visão mais crítica faça com que o jogo pareça uma coleção de minigames de ação.
O Wii também recebeu um jogo da série Chocobo Dungeon, daquele estilo parecido com o Pokémon Mystery Dungeon, que traz explorações de dungeons geradas aleatoriamente pelo jogo. Competente, mas ainda muito focado em fãs do gênero.
Para o WiiWare, denominação dos jogos feitos para download, a Square Enix presenteou os fãs com versões de Final Fantasy Crystal Chronicles que traziam elementos de estratégia (com “My Life as a King” e “My Life as a Dark Lord”) e surpreendeu com o lançamento de uma continuação de um Final Fantasy canônico (o Final Fantasy IV: The After Years).
Incansável, a tentativa seguinte da Square Enix com o Nintendo Wii foi com Dragon Quest X, revolucionando a tradicional série de RPGs nipônica colocando partidas online. O resultado pode ser muito interessante... ou um desastre comercial tal qual Final Fantasy XIV. Vamos aguardar sair no ocidente.
O Nintendo Wii também recebeu alguns jogos de RPG mais tradicionais, para aqueles que não gostam que mexam muito na fórmula antiga dos jogos. Phantom Brave, por exemplo, mostrou-se um excelente RPG de estratégia por turnos, semelhante à série Disgaea, que alcançou a fama no PlayStation 2. Ainda no gênero da estratégia, Sakura Wars: So Long My Love e Fire Emblem também conquistaram os que preferem mover personagens por um terreno semelhante a um tabuleiro.
A Namco levou ao Wii sua série Tales Of, com os jogos Tales of Symphonia: Dawn of the New World (continuação direta do clássico Tales of Symphonia lançado na geração anterior para o Nintendo GameCube) e Tales of Graces (este, infelizmente, só no Japão). Os fãs que procuram no Wii um RPG tradicional ao extremo podem ir atrás de Arc Rise Fantasia, que é uma junção de todos os clichês misturados a um sistema de batalha único e bem complicado.
O Nintendo Wii também recebeu alguns jogos de RPG mais tradicionais, para aqueles que não gostam que mexam muito na fórmula antiga dos jogos. Phantom Brave, por exemplo, mostrou-se um excelente RPG de estratégia por turnos, semelhante à série Disgaea, que alcançou a fama no PlayStation 2. Ainda no gênero da estratégia, Sakura Wars: So Long My Love e Fire Emblem também conquistaram os que preferem mover personagens por um terreno semelhante a um tabuleiro.
A Namco levou ao Wii sua série Tales Of, com os jogos Tales of Symphonia: Dawn of the New World (continuação direta do clássico Tales of Symphonia lançado na geração anterior para o Nintendo GameCube) e Tales of Graces (este, infelizmente, só no Japão). Os fãs que procuram no Wii um RPG tradicional ao extremo podem ir atrás de Arc Rise Fantasia, que é uma junção de todos os clichês misturados a um sistema de batalha único e bem complicado.
Se de um lado os jogos tradicionais parecem escassos, há também o lado dos RPGs que apresentam tantas características de outros gêneros que às vezes parece até difícil vê-los como RPGs. Por exemplo, a famosa discussão: a série Zelda é RPG? Porque, se for considerada, o Nintendo Wii tem dois capítulos excelentes da franquia, com o The Legend of Zelda: Twilight Princess e The Legend of Zelda: Skyward Sword. Essa definição de o que é ou não RPG gera sempre uma discussão delicada.
É muito frequente encontrar uma mistura de gêneros, até para trazer novidades para algo tão engessado como o RPG. Super Paper Mario tem quase todos os elementos da série de RPG Paper Mario, só lhe falta o sistema de batalhas por turno. Super Paper Mario, então, pode ser classificado como um jogo de plataforma/RPG. Outras misturas podem ser vistas em Fragile Dreams, que mistura aventura com RPG, Dokapon Kingdom, que junta jogo de tabuleiro estilo Mario Party com RPG, e Spectrobes Origins, que competentemente traz um sistema de luta muito semelhante a jogos de açãos mas ainda tem aquele jeitão de RPG.
Fica difícil colocar uma etiqueta de RPG em todos eles, mas também fica impossível você não dizer que eles possuem grandes características oriundas do gênero. Little King’s Story, por exemplo, é um RPG que mistura adventure e estratégia em tempo real, e a linha que separa os gêneros é muito tênue. O que se pode fazer é apenas observar o todo que, neste caso, tem muita qualidade.
A mistura de características de outros gêneros se mostrou necessária para renovar o já decadente RPG, mas a tal Revolução (com letra maiúscula para mostrar a importância) só apareceu com o lançamento de três títulos nos últimos anos do console. Foi apenas com Xenoblade Chronicles, The Last Story e Pandora’s Tower foi que o Wii mostrou a todos os consoles como se leva um RPG a um novo nível.
É de conhecimento público a crise dos RPGs, principalmente os japoneses. Poucos jogos do gênero são lançados para os consoles poderosos e, quando chegam às lojas, não é incomum uma avalanche de críticas comentando como o jogo parece antiquado (Final Fantasy XIII de PlayStation 3, por exemplo). Os RPGs precisavam de uma Renovação, e não uma reforma estética. E essa renovação apareceu com três títulos lançados no Japão. Estes três jogos significaram tanto para o Wii que os fãs ocidentais criaram a campanha Operation Rainfall, que tentou convencer a Nintendo a trazer esses jogos para este lado do globo. A estratégia aparentemente deu certo, pois os três já foram lançados na Europa e Xenoblade Chronicles e The Last Story sairam há pouco nos EUA.
Xenoblade Chronicles é um RPG formidável, não há nem palavras para descrever. Seu grande mérito foi pegar tudo o que era criticado no antes imutável estilo RPG e tornar tudo mais fácil para o jogador, sem que isso tornasse o jogo fácil de ser terminado. Este RPG realizou o que propôs com tanta eficiência que, seguramente, pode-se dizer que Xenoblade Chronicles é o passo adiante que o RPG japonês precisava.
Esse avanço também é mostrado em The Last Story, RPG produzido por Hironobu Sakaguchi (conhecido por ser o criador de uma seriezinha pequena que provavelmente você não conhece: Final Fantasy) que colocou uma história empolgante e um sistema de batalha genial, misturando ação em tempo real com a furtividade vista em Metal Gear Solid. Ficamos na torcida para que não seja a história final e o jogo tenha continuação...
E o prêmio “estranho no ninho” ficou com Pandora’s Tower, que é erroneamente vendido como RPG/Ação quando, na verdade, é um Ação/RPG. A ordem dos fatores altera o produto, porque Pandora’s Tower é, em primeiro lugar, um jogo de ação apenas com alguns elementos de RPG, como nível, equipamentos e uma história mais presente no gameplay.
Fonte: Fábio Garcia - Forum Nintendo Blast
Mesmo com uma “redenção” da Nintendo durante o GameCube, poucas empresas se aventuraram a investir nos jogos interpretativos, ainda bastante frequentes no console da Sony. O tempo passou, a Nintendo mirou um novo público e uma nova estratégia de mercado, então se imaginava que, novamente, os RPGs seriam esquecidos. Felizmente, o Nintendo Wii mostrou-se como uma agradável surpresa e conseguiu receber títulos excelentes, talvez até melhores que qualquer RPG lançado para os seus concorrentes mais poderosos.
Em Roma, fale como os romanos
O Nintendo Wii chegou ao mercado com uma proposta de cativar um público casual, assim como conquistar os antigos jogadores com uma proposta nova de jogabilidade baseada em controles com sensores de movimento. Essa quebra de paradigma fez os primeiros anos do console servirem como experiência para colocar os antigos formatos de jogos na nova jogabilidade. Desta forma, quando os RPGs foram chegando ao console, todos eles tentavam trazer alguma forma de “revolução”. Dois jogos do gênero mostram bem isso: Opoona e Dragon Quest Swords. O primeiro inovou na jogabilidade, permitindo ser jogado apenas com o nunchuk, já o segundo trouxe batalhas dinâmicas usando o wiimote como espada e o pointer como escudo.
Embora bons jogos, os dois refletem a má fase que os RPGs passavam naquele momento. Gênero quase dominante no PlayStation e no PlayStation 2, os RPGs começaram a ser preteridos pelos fãs graças à pouca evolução dos jogos, que costumavam seguir os mesmos clichês desde sempre. O estilo de jogo necessitava de uma renovação para atingir mais público e não cansar seus já existentes fãs, e os RPGs do Nintendo Wii se empenharam nesta tentativa.
As tentativas da Square Enix
Depois de anos sendo a melhor amiga da Nintendo, durante os áureos tempos de SNES, a Square Enix (antiga SquareSoft) usou o Nintendo Wii como um campo de testes para seus RPGs. Usou o nome da franquia Final Fantasy e lançou diversos jogos que variam do “revolucionário” ao “tradicional”.
A série Final Fantasy Crystal Chronicles, por exemplo, ganhou dois jogos principais para o console. Em Final Fantasy Crystal Chronicles: Echoes of Time o jogador se aventurava por um port do jogo homônimo lançado para Nintendo DS e que promovia uma interessante conectividade com o portátil. Mas o Nintendo Wii só foi levado a sério quando foi lançado Final Fantasy Crystal Chronicles: The Crystal Bearers, um RPG de ação exclusivo com um roteiro emocionante e passagens quase cinematográficas, embora uma visão mais crítica faça com que o jogo pareça uma coleção de minigames de ação.
O Wii também recebeu um jogo da série Chocobo Dungeon, daquele estilo parecido com o Pokémon Mystery Dungeon, que traz explorações de dungeons geradas aleatoriamente pelo jogo. Competente, mas ainda muito focado em fãs do gênero.
Para o WiiWare, denominação dos jogos feitos para download, a Square Enix presenteou os fãs com versões de Final Fantasy Crystal Chronicles que traziam elementos de estratégia (com “My Life as a King” e “My Life as a Dark Lord”) e surpreendeu com o lançamento de uma continuação de um Final Fantasy canônico (o Final Fantasy IV: The After Years).
Incansável, a tentativa seguinte da Square Enix com o Nintendo Wii foi com Dragon Quest X, revolucionando a tradicional série de RPGs nipônica colocando partidas online. O resultado pode ser muito interessante... ou um desastre comercial tal qual Final Fantasy XIV. Vamos aguardar sair no ocidente.
Tradição VS Mudanças
O Nintendo Wii também recebeu alguns jogos de RPG mais tradicionais, para aqueles que não gostam que mexam muito na fórmula antiga dos jogos. Phantom Brave, por exemplo, mostrou-se um excelente RPG de estratégia por turnos, semelhante à série Disgaea, que alcançou a fama no PlayStation 2. Ainda no gênero da estratégia, Sakura Wars: So Long My Love e Fire Emblem também conquistaram os que preferem mover personagens por um terreno semelhante a um tabuleiro.
A Namco levou ao Wii sua série Tales Of, com os jogos Tales of Symphonia: Dawn of the New World (continuação direta do clássico Tales of Symphonia lançado na geração anterior para o Nintendo GameCube) e Tales of Graces (este, infelizmente, só no Japão). Os fãs que procuram no Wii um RPG tradicional ao extremo podem ir atrás de Arc Rise Fantasia, que é uma junção de todos os clichês misturados a um sistema de batalha único e bem complicado.
O Nintendo Wii também recebeu alguns jogos de RPG mais tradicionais, para aqueles que não gostam que mexam muito na fórmula antiga dos jogos. Phantom Brave, por exemplo, mostrou-se um excelente RPG de estratégia por turnos, semelhante à série Disgaea, que alcançou a fama no PlayStation 2. Ainda no gênero da estratégia, Sakura Wars: So Long My Love e Fire Emblem também conquistaram os que preferem mover personagens por um terreno semelhante a um tabuleiro.
A Namco levou ao Wii sua série Tales Of, com os jogos Tales of Symphonia: Dawn of the New World (continuação direta do clássico Tales of Symphonia lançado na geração anterior para o Nintendo GameCube) e Tales of Graces (este, infelizmente, só no Japão). Os fãs que procuram no Wii um RPG tradicional ao extremo podem ir atrás de Arc Rise Fantasia, que é uma junção de todos os clichês misturados a um sistema de batalha único e bem complicado.
Se de um lado os jogos tradicionais parecem escassos, há também o lado dos RPGs que apresentam tantas características de outros gêneros que às vezes parece até difícil vê-los como RPGs. Por exemplo, a famosa discussão: a série Zelda é RPG? Porque, se for considerada, o Nintendo Wii tem dois capítulos excelentes da franquia, com o The Legend of Zelda: Twilight Princess e The Legend of Zelda: Skyward Sword. Essa definição de o que é ou não RPG gera sempre uma discussão delicada.
RPGs, pero no mucho
É muito frequente encontrar uma mistura de gêneros, até para trazer novidades para algo tão engessado como o RPG. Super Paper Mario tem quase todos os elementos da série de RPG Paper Mario, só lhe falta o sistema de batalhas por turno. Super Paper Mario, então, pode ser classificado como um jogo de plataforma/RPG. Outras misturas podem ser vistas em Fragile Dreams, que mistura aventura com RPG, Dokapon Kingdom, que junta jogo de tabuleiro estilo Mario Party com RPG, e Spectrobes Origins, que competentemente traz um sistema de luta muito semelhante a jogos de açãos mas ainda tem aquele jeitão de RPG.
Fica difícil colocar uma etiqueta de RPG em todos eles, mas também fica impossível você não dizer que eles possuem grandes características oriundas do gênero. Little King’s Story, por exemplo, é um RPG que mistura adventure e estratégia em tempo real, e a linha que separa os gêneros é muito tênue. O que se pode fazer é apenas observar o todo que, neste caso, tem muita qualidade.
A mistura de características de outros gêneros se mostrou necessária para renovar o já decadente RPG, mas a tal Revolução (com letra maiúscula para mostrar a importância) só apareceu com o lançamento de três títulos nos últimos anos do console. Foi apenas com Xenoblade Chronicles, The Last Story e Pandora’s Tower foi que o Wii mostrou a todos os consoles como se leva um RPG a um novo nível.
Operation Rainfall
É de conhecimento público a crise dos RPGs, principalmente os japoneses. Poucos jogos do gênero são lançados para os consoles poderosos e, quando chegam às lojas, não é incomum uma avalanche de críticas comentando como o jogo parece antiquado (Final Fantasy XIII de PlayStation 3, por exemplo). Os RPGs precisavam de uma Renovação, e não uma reforma estética. E essa renovação apareceu com três títulos lançados no Japão. Estes três jogos significaram tanto para o Wii que os fãs ocidentais criaram a campanha Operation Rainfall, que tentou convencer a Nintendo a trazer esses jogos para este lado do globo. A estratégia aparentemente deu certo, pois os três já foram lançados na Europa e Xenoblade Chronicles e The Last Story sairam há pouco nos EUA.
Xenoblade Chronicles é um RPG formidável, não há nem palavras para descrever. Seu grande mérito foi pegar tudo o que era criticado no antes imutável estilo RPG e tornar tudo mais fácil para o jogador, sem que isso tornasse o jogo fácil de ser terminado. Este RPG realizou o que propôs com tanta eficiência que, seguramente, pode-se dizer que Xenoblade Chronicles é o passo adiante que o RPG japonês precisava.
Esse avanço também é mostrado em The Last Story, RPG produzido por Hironobu Sakaguchi (conhecido por ser o criador de uma seriezinha pequena que provavelmente você não conhece: Final Fantasy) que colocou uma história empolgante e um sistema de batalha genial, misturando ação em tempo real com a furtividade vista em Metal Gear Solid. Ficamos na torcida para que não seja a história final e o jogo tenha continuação...
E o prêmio “estranho no ninho” ficou com Pandora’s Tower, que é erroneamente vendido como RPG/Ação quando, na verdade, é um Ação/RPG. A ordem dos fatores altera o produto, porque Pandora’s Tower é, em primeiro lugar, um jogo de ação apenas com alguns elementos de RPG, como nível, equipamentos e uma história mais presente no gameplay.
Fonte: Fábio Garcia - Forum Nintendo Blast